Greve: impactos nos serviços de saúde são “preocupantes”, diz entidade

Insumos para exames, deslocamento de médicos e remédios já são impactados pela paralisação de caminhoneiros

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) informou nesta sexta-feira (25) que “são preocupantes os impactos na assistência à saúde da população em decorrência das dificuldades logísticas que se apresentam neste momento no país”, referido-se aos impactos da greve dos caminhoneiros.

“Alertamos para o fato de que exames diagnósticos compõem a cadeia de serviços essenciais nos cuidados à saúde. A ausência de insumos vitais para realização de exames já é verificada em instituições diagnósticas e hospitalares de todas as regiões brasileiras, afetando diretamente o apoio a pacientes que estão sendo submetidos a processo de investigação e tratamento de doenças que necessitam de intervenção imediata e contínua, como os casos oncológicos”, relata a Abramed, em nota.

Além disso, a entidade destaca que a greve em impactado também no deslocamento da população em busca de serviços de saúde – muitas vezes em caráter de urgência –, e no transporte dos profissionais em direção às instituições onde prestam atendimento a esses pacientes.

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A Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo) informou ter recebido diversas mensagens de empresas associadas com problemas de envio de produtos para seus clientes. Um dos laboratórios teria informado estar com 60% da carga programada para distribuição nesta semana retida nos armazéns da empresa, de acordo com o comunicado da entidade. A Sindusfarma alerta que os problemas na distribuição “pode trazer consequências graves para pacientes”.

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