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SÃO PAULO – Hugh Hefner, fundador da revista Playboy, morreu de causas naturais na noite desta quarta-feira (28), aos 91 anos. O empresário estava na casa em que vivia, na Playboy Mansion West, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A confirmação do falecimento foi feita pela conta oficial da Playboy no Twitter, acompanhada de uma frase do empresário: “a vida é muito curta para viver o sonho de outra pessoa”.
O empresário, que promoveu uma revolução da cultura e dos símbolos sexuais, criou a Playboy Enterprises em 1953, época em que Estado tinha o direito de proibir métodos contraceptivos e o espaço para falar sobre sexo era quase nulo. A empresa começou com a revista “Playboy”, depois passando a produzir outros conteúdos eróticos em outras mídias.
Nas décadas seguintes, o empresário montou um império liderado pela Playboy que, no seu ápice, chegou a ter uma circulação nos EUA de 5,6 milhões de exemplares em meados da década de 1970. Contudo, nos últimos anos, a concorrência da internet e a pornografia grátis, a “Playboy” viu seu público encolher – rodava em torno de 800 mil nos últimos anos.
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Em 2015, buscando conquistar um novo tipo de público, a Playboy decidiu abandonar as fotos de mulheres nuas em suas páginas nos EUA, retrocedendo da decisão em fevereiro deste ano, em decisão tomada por Cooper Hefner, diretor criativo da “Playboy” e filho do criador.
“Meu pai viveu uma vida excepcional e impactante. Defendeu de alguns dos movimentos sociais e culturais mais importantes do nosso tempo, na defesa da liberdade de expressão, dos direitos civis e da liberdade sexual”, afirmou Cooper em comunicado. “Ele definiu um estilo de vida”, completou.
Além de Cooper, ele tinha três filhos, Christie, David e Marston. Desde 2012, era casado com Crystal Harris, 31, sua terceira esposa.
