SÃO PAULO – O Facebook anunciou na última terça-feira (12) seu sistema próprio de pagamentos, o Facebook Pay. De acordo com a nota da companhia, a ideia é uma forma “conveniente, segura e consistente para enviar e receber pagamentos” através das plataformas da companhia: Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger.
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No momento, o serviço está disponível apenas nos EUA e funciona apenas no Facebook e no Messenger, mas, de acordo com a nota, as outras redes devem receber a novidade em breve. No entanto, não há nenhuma previsão de lançamento do serviço no Brasil ou em qualquer outro país.
Os usuários podem usar o Facebook Pay para compras em jogos, aquisição de ingressos, arrecadação de fundos – popularmente chamado de “vaquinha virtual” – para realizar transferências para seus contatos na rede social.
Assim como o PayPal, que é um dos sócios do Facebook para o lançamento desse novo serviço, a ferramenta suporta a maioria dos principais cartões de crédito e débito e as transações são processadas em parceria com a empresa de pagamentos onlines.
Vale ressaltar que o Facebook Pay nada tem a ver com a Libra, criptomoeda do Facebook anunciada no primeiro semestre de 2019, já que são projetos independentes.
“Criamos o Facebook Pay para armazenar e criptografar com segurança os números de seu cartão e conta bancária, realizar monitoramento antifraude em nossos sistemas para detectar atividades não autorizadas e fornecer notificações para atividades da conta”, diz o Facebook.
Gigantes da tecnologia no mundo financeiro
Com o Facebook Pay, a rede social de Zuckerberg chega de forma concreta para rivalizar com outros grandes nomes da tecnologia pelo mercado da indústria financeira, já que o projeto da Libra ainda não saiu do papel.
A Apple é uma das empresas que também se aventura no mundo das finanças. Em parceria com o banco Goldman Sachs, a companhia lançou o Apple Card, cartão de crédito com bandeira Mastercard, em março desse ano.
Já o Google anunciou nesta quarta-feira (12) que irá oferecer aos seus usuários uma conta corrente em 2020. De acordo com fontes a par do assunto, o projeto se chamará “Cache” e sua realização terá parceria com o banco Citi e uma corporativa de crédito da Universidade de Stanford.
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