Demanda por voos domésticos volta ao nível pré-pandemia no Brasil

No mundo, oferta de voos ficou 23,6% abaixo de julho de 2019, antes da Covid, mas 37,3% acima do mesmo mês do ano passado

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)

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A demanda de voos domésticos no Brasil atingiu em julho os níveis pré-pandemia, segundo dados divulgados na quarta-feira (7) pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês). O nível está 0,9% acima do registrado em julho de 2019 e 24,2% acima do mesmo mês de 2021.

No mundo inteiro, a oferta global de voos ficou 23,6% abaixo do patamar pré-Covid, mas 37,3% acima do mesmo mês do ano passado.

“O desempenho de julho continuou forte, com alguns mercados se aproximando dos níveis pré-Covid, mesmo com restrições em partes do mundo que não estavam preparadas para a velocidade com que as pessoas voltaram a viajar”, disse Willie Walsh, diretor-geral da Iata.

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Walsh afirmou que globalmente há uma tendência de alta nos voos domésticos, mas os internacionais perderam impulso diante de dados sazonais, como o fim do verão no Hemisfério Norte.

Brasil vs. mundo

O crescimento no número de voos internos no Brasil está bastante abaixo do registrado na Austrália (+239,7%), no Japão (+104%) e na Índia (+97,8%), mas acima do verificado nos Estados Unidos (+0,7%) e na China (-25,2%).

Na América Latina, o tráfego das companhias aéreas aumentou 59,2% em julho, na comparação anual. O avanço foi ainda maior nos voos internacionais (+119,4%). Esse crescimento ficou bastante abaixo do registrado na região Ásia-Pacífico (+528,8%), mas acima do da África (+84,8%).

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Os voos domésticos brasileiros representam 1,9% do mercado global de aviação.