[CYRELA] Como juntar dinheiro para a compra da sua casa (3C)

[CYRELA] Como juntar dinheiro para a compra da sua casa (3C)

Equipe InfoMoney

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O maior desafio na vida de uma pessoa é a compra do primeiro imóvel. São anos de sacrifício, corte de gastos e investimentos. Muita gente pensa que a única forma de poupar é entrando num financiamento. Quando o contrato com o banco é assinado, as pessoas se comprometem a pagar a dívida e fazer tudo o que for possível para quitá-la. Afinal, os juros são elevados e não se pode brincar com essas coisas.

Na verdade, se ao invés de contrair uma dívida, as pessoas investissem esse dinheiro no mercado financeiro, os retornos seriam muito maiores. É preciso lembrar que dívida não é investimento. Numa dívida você é obrigado a pagar juros e em um investimento quem recebe os juros é você. Uma situação completamente diferente.

Mas, como começar a economizar dinheiro para comprar a casa própria? Aqui estão algumas dicas para auxiliá-lo nesse processo. Saiba que é possível fazer uma poupança para a casa própria e ainda continuar tendo uma vida confortável. Seguindo algumas regrinhas, você pode conseguir em poucos anos realizar o sonho da sua vida e, o melhor de tudo, sem ter que comprometer grande parte da sua renda numa dívida que pode ser evitada.

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Acabe com as dívidas
Financiar a compra de roupas, eletrodomésticos, presentes tornou-se um hábito muito forte entre os brasileiros. Comprar a prazo ficou mais fácil e é preciso muita força de vontade para sair de uma loja sem parcelar as compras no cartão ou entrar no crediário. O que muitos esquecem é que financiar as compras implica no pagamento de juros. Por mês, muitas famílias gastam mais de um quarto de sua renda com o pagamento dos juros* embutidos nas compras a prazo, sem de fato ter consciência disso.

Você sabia que os consumidores brasileiros chegam a pagar mais de 10% ao mês em juros para adquirir bens que não conseguem pagar à vista? Portanto, fuja do cartão de crédito e do cheque especial, e compre apenas se tiver o suficiente para pagar à vista. Crediários também podem não valer a pena, uma vez que, com o dinheiro à vista, é possível conseguir um bom desconto e economizar nos juros pagos na compra a prazo.

Se você já está endividado, tente arcar com seus compromissos e acabar com as dívidas. Compromissos financeiros não pagos significam acúmulo de juros que, num determinado momento, chegam a um patamar praticamente impagável. Tente negociar as taxas, prazos e lembre-se que o credor tem interesse que você pague sua dívida e não o contrário.

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Reserva de emergência
Num mundo de incertezas, imprevistos podem acontecer a qualquer momento. É por isso que você precisa ter economias guardadas. De uma hora para outra, empresas vão à falência, perdemos o emprego ou, na pior das hipóteses, graves problemas podem acontecer na família. Para situações como essas, ter uma reserva de dinheiro aplicado acaba evitando a aquisição de novas dívidas.

Com dinheiro guardado é possível ficar longe do cheque especial e do cartão de crédito, e não contrair mais dívidas. Procure ter o suficiente para cobrir os gastos mensais de sua família por pelo menos seis meses. Se sua família gasta todo mês o equivalente a R$ 2.500, uma reserva de pelo menos R$ 15 mil é o ideal para conseguir encarar imprevistos que podem acontecer a qualquer momento.

*Mauro Halfeld, Seu imóvel – Como comprar bem, Ed. Fundamento