Crise? Situação econômica brasileira não afeta o poder de compra da classe AAA

Previsão é de que mercado de luxo na América Latina tenha um crescimento de 88,4% em relação a 2014

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SÃO PAULO – Todos os dias surgem noticias de aumento da inflação, dólar, inadimplência, dívidas e dessa forma se criou um cenário pessimista em relação à situação econômica do Brasil. No entanto, o mercado de luxo não parece estar nem um pouco preocupado com o cenário atual.

Especialistas do setor explicam que a demanda por itens importados e de grande valor agregado, que causa não só satisfação prática no uso do produto, mas, oferece status, vai continuar, uma vez que é cada vez maior o desejo por carros esportivos, lanchas, helicópteros, entre outros produtos de luxo.

Para se ter uma ideia, em março deste ano foi realizada a primeira edição do Luxury Lab Br, em que se discutiu os rumos do mercado de luxo no País para os próximos anos e a previsão é de um potencial crescimento até pelo menos 2019.

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Além disso, um estudo da consultoria Euromonitor projeta, para o mesmo período, um faturamento de R$ 87,5 bilhões para o mercado de luxo na América Latina. O avanço representa um crescimento de 88,4% em relação a 2014.

 “Comprar um artigo importado é uma oportunidade de ter acesso a algo personalizado, pensado para consumidores específicos e extremamente exigentes”, afirma Michelle Fernandes, diretora de logística e sócia da Next Global, companhia especializada no comércio exterior.

Ela explica que para o público da classe AAA o que importa não é o preço e sim o status, ou seja, o valor sentimental e o prestígio que é possível gozar com o que se comprou. “Há também os que pagam muito mais caro por conta de detalhes e acessórios que só existem fora do Brasil. Para os consumidores AAA, o que vale é ter acesso a raridades e não o custo, que é muitas vezes maior que o habitual”, afirma.

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As empresas de luxo também veem no Brasil um potencial de crescimento. Tanto que a Apple anunciou a abertura de sua segunda loja no Brasil, assim como Saint Laurent as fábricas da Jaguar Land Rover e da Jeep que abrem suas primeiras unidades no País.

“Há muito potencial para explorar e a demanda por produtos únicos é algo que cativa os consumidores de classe AAA”, explica Michelle.