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SÃO PAULO – Já se foi o tempo em que, para inovar a cozinha, era preciso trocar os azulejos, enfrentando um desagradável período de reforma e muita sujeira dentro de casa.
Atualmente, existem no mercado de tintas produtos específicos para este cômodo, os quais, além da praticidade, diminuem os gastos na hora de mudar a cara da cozinha, já que são bem mais baratos do que comprar azulejo, contratar mão-de-obra especializada, além dos materiais necessários para a reforma (cimento, pá, máquina de corte, entre outros).
“Hoje em dia temos tintas que na embalagem trazem a informação de serem específicas para azulejo. Elas são práticas e permitem que a própria pessoa aplique, atingindo um bom resultado”, explica André Bottura, gerente de vendas da loja Tintas São Caetano.
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Mudando a cozinha
No entanto, é preciso cuidado na hora de comprar o material. “Para quem quer pintar os azulejos existem duas opções de produtos: à base de água e à base de solvente. A primeira custa cerca de R$ 120, o galão de 18 litros, e dá um acabamento mais acetinado. Já a segunda, chamada de Epoxi, é mais cara e custa em média R$ 80,90, o kit com 3,6 litros”, afirma o gerente.
Mas, a longo prazo, o barato pode sair caro. Bottura explica que as tintas à base de solventes são mais resistentes e, por isso, duram mais, evitando o retrabalho em um curto espaço de tempo. “Cozinha é um ambiente que normalmente suja com facilidade, até por causa da gordura que gruda nas paredes. As tintas tipo Epoxi são tão resistentes que chegam a ser usadas em piso industrial, tamanha sua durabilidade”.
Para os que não possuem azulejos na parede da cozinha, existem tintas bastante resistentes à rotina do ambiente (vapor, umidade, gordura e sujeira) que podem ser aplicadas nas paredes de alvenaria. Entre elas, as mais recomendadas são a tinta lavável – que é à base de água e pode ser limpa com um pano úmido – e o esmalte sintético, a famosa tinta óleo.
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“Entre esses produtos, o esmalte sintético é um pouco mais barato (R$ 38 a lata com 3,6 litros) e apresenta maior durabilidade. No entanto, o acabamento é mais rústico e evidencia qualquer imperfeição da parede. Já a lavável (R$ 43 a lata com 3,6 litros), apresenta um acabamento aveludado, mas se desgasta com maior rapidez), explica.
Escolhendo a cor
Para quem quer modernizar o ambiente, vale saber que a cor branca não é mais predominante nas cozinhas brasileiras. Os que querem um ambiente mais claro e amplo podem apostar nos verdes cítricos. Para uma atmosfera mais acolhedora, os verdes queimados são boas opções.
Os tons de laranja deixam a cozinha mais alegre. Para os mais sóbrios, tons azuis, turquesa e arroxeados são as melhores opções.