Consumidor pode cancelar ou remarcar passagem e pacote para o Chile sem multa, diz Procon-SP

Chile decretou estado de emergência nacional devido aos incêndios florestais que já mataram mais de 100 pessoas

Maria Luiza Dourado

(Shutterstock)

Publicidade

Devido aos incêndios florestais de grande magnitude no Chile, o Procon-SP, órgão de defesa do consumidor, informou que os consumidores têm direito de cancelar ou remarcar passagens aéreas e pacotes com destino ao país sem ter que pagar multa ou qualquer outro encargo.

A recomendação da entidade é que o passageiro verifique junto à empresa aérea qual o status de seu voo e que, caso opte por cancelar ou remarcar a viagem, o contato seja feito por escrito para que, se necessário, o consumidor tenha documentos para comprovar a tentativa de compor um acordo.

“Neste caso específico, a decretação de estado de emergência é um fator que reforça o direito de pedir cancelamento ou remarcação da viagem”, afirma o Procon-SP em nota.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Incêndios florestais

O Chile enfrenta grandes incêndios florestais, que já provocaram 112 mortes no país. No domingo (4), o presidente chileno Gabriel Boric decretou estado de emergência por catástrofe no país.

A maior parte dos focos de incêndio se espalha pela região costeira de Valparaíso, onde fica a sede do Congresso e um dos principais portos do país, que tem quase um milhão de habitantes.

Além de Valparaíso, o fogo estava ativo nas regiões centrais de O’Higgins, Maule e Ñuble e na região sul de La Araucanía.

Continua depois da publicidade

O incêndio também forçou o fechamento da refinaria Aconcágua, a segunda maior do país, localizada a cerca de 15 quilômetros ao norte da cidade costeira de Viña del Mar, que foi fortemente afetada pelas chamas.

Sobre a quantidade de vítimas fatais, a expectativa é que mais pessoas sejam identificadas. “Sabemos que esse número vai aumentar, vai aumentar significativamente (…) estamos enfrentando uma tragédia de grande magnitude”, declarou Gabriel Boric, presidente do Chile, em mensagem à nação no domingo.

Para as autoridades chinelas essa é a pior tragédia desde o forte terremoto de 2010, que deixou 525 mortos. Boric decretou luto nacional de 2 dias a partir desta segunda-feira (5).

Continua depois da publicidade

(Com informações da Reuters)

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.