Concessionária “torce” para que aeroporto de Porto Alegre possa reabrir em dezembro

A Fraport estima que no início de julho seja possível detalhar as necessidades de intervenções na pista

Reuters

Aeroporto Salgado Filho alagado em Porto Alegre
07/05/2024
REUTERS/Wesley Santos
Aeroporto Salgado Filho alagado em Porto Alegre 07/05/2024 REUTERS/Wesley Santos

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(Reuters) – A concessionária responsável pelo aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, avalia os próximos passos para a retomada de suas atividades no local após as enchentes, e “torce” para que o campo de pousos e decolagens esteja disponível no fim deste ano.

Fechado no início de maio após ser inundado pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, o aeroporto segue alagado. Na ausência do aeroporto na capital gaúcha, a base aérea militar de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, tem recebidos voos comerciais.

“Estamos atuando junto ao governo federal para acelerarmos a retomada do aeroporto. Estamos fazendo a nossa parte com diversas atividades já iniciadas. Se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente, vamos torcer para que o aeroporto esteja disponível para o final do ano”, disse em comunicado divulgado nesta segunda-feira (3) Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, concessionária que administra o Salgado Filho.

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Os detalhes sobre a atual situação do aeroporto e os próximos passos a serem adotados para sua reabertura foram apresentados em reunião na manhã desta segunda entre executivos da Fraport Brasil, o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Pereira, além de deputados e representantes do governo gaúcho.

“Com a diminuição da água acumulada no sítio aeroportuário, foi iniciado hoje o processo de limpeza da pista de pousos e decolagens”, diz o comunicado da concessionária.

“Em paralelo, foram iniciados os testes e sondagens para avaliação da resistência do solo, desde a compactação até a pavimentação, para que tecnicamente seja possível afirmar os impactos causados pelo acúmulo de água durante as últimas semanas”, explicou a concessionária, acrescentando que essa etapa deve durar aproximadamente 45 dias, dependendo das condições climáticas.

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A Fraport estima que no início de julho seja possível detalhar as necessidades de intervenções na pista. No caso dos equipamentos, a concessionária afirmou que ainda não é possível avaliar o valor total dos danos e nem quantos ou quais precisão ser substituídos ou reparados. A empresa também informou que tem mantido contato permanente com seguradoras e vem realizando o inventário dos itens impactados.

Mais cedo, o jornal Folha de S. Paulo havia noticiado que as atividades no aeroporto não seriam retomadas antes de dezembro.