‘Coffeeshops’ estão sendo fechados em Amsterdã

Governo está impondo uma série de exigências para os cafés

Equipe InfoMoney

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Famosa por seus “coffeeshops”, que comercializam maconha legalmente, a cidade de Amsterdã, na Holanda, está vendo estes estabelecimentos fecharem às portas gradativamente porque o governo têm feito uma série de exigências.

No início deste ano, o café mais antigo da cidade, aberto em 1972, o Mellow Yellow, encerrou suas atividades por estar localizado a 230 metros de uma escola de barbeiro. Uma nova regra diz que é proibida a venda de maconha a menos de 250 metros de instituições de ensino. Desde dezembro oito cafés foram fechados, um total de 41 nos últimos 10 anos. No entanto, de acordo com o jornal “Folha de São Paulo”, Amsterdã ainda conta com cerca de 167 locais para consumo de maconha abertos.

Jonathan Foster, dono do Grey Area, em funcionamento há 22 anos, afirmou que “há uma atmosfera conservadora”. No entanto, ele teve de ampliar o seu quadro de funcionários para dar conta dos clientes, que cada dia mais cresce com o fechamento dos demais locais.
O plantio e o fornecimento de maconha estão proibidos no país, o que faz com que os donos dos cafés busquem por maneiras alternativas de manter seu estoque. Na região, a venda e o consumo de maconha não são permitidos, mas também não há punição.

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Em 2012, o governo do país proibiu turistas de frequentarem os cafés, pois quer acabar com o turismo de drogas, mas a prefeitura de Amsterdã contestou a medida. Na ocasião, foi decidido que somente os estabelecimento a menos de 250 metros de escolas seriam fechados.

A política de “coffeeshops”, criada na Holanda nos anos 1970, tinha o objetivo de separar a maconha de drogas mais pesadas. Mas as regras não proibiram e nem legalizaram a venda e o consumo de maconha no país.