Co-piloto tinha atestado médico para não trabalhar em dia da queda de avião

Andreas Lubitz não poderia ter ido trabalhar na terça-feira

Bloomberg

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(SÃO PAULO) – O co-piloto da Germanwings que supostamente causou intencionalmente a queda de um avião nos Alpes Franceses tinha um atestado médico em sua casa dizendo que ele não estaria em condições de trabalhar no dia do ocorrido. Esse documento nunca chegou às mãos de seu empregador.

Andreas Lubitz, 27 anos, sofria de uma doença mental não identificada, disse uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu para não ser identificada.

Investigadores encontraram documentos médicos e atestados, incluindo um para a terça-feira, disseram promotores alemães que estão liderando a operação. Autoridades acreditam que Lubitz, que estava em tratamento, escondeu sua condição da Germanwings.

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Na quinta-feira, a polícia fez buscas em seu apartamento em Dusseldorf e a casa em que foi criado a cerca de 140 quilômetros de distância na cidade de Montabaur para tentar descobrir os motivos para ele ter trancado o piloto do ladoa de fora da cabine do avião, matando 149 pessoas, passageiros e tripulação. Não foram encontradas notas de suicídio ou cartas sobre o assunto nas buscas, de acordo com o comunicado.

Investigadores planejam examinar os documentos médicos sobre sua condição e entrevistar testemunhas, disseram. Os promotores de Dusseldorf informaram seus colegas franceses, que lideram a investigação no local da queda.

Carsten Spohr, CEO da Lufthansa, que controla a Germanwings, disse na terça-feira que Lubitz, que começou seu treinamento em 2008, teve uma licença de “muitos meses” em determinado momento, sem elaborar mais sobre.