Classe C representará 41% das famílias brasileiras em 2020

Segundo pesquisa, as famílias da classe B passarão de 6,4 milhões para 9,1 milhões, representando 13% das famílias

Publicidade

SÃO PAULO – Em 2020, 28,7 milhões de famílias brasileiras serão da classe C, o que corresponderá a 41%, de acordo com pesquisa da Plano CDE divulgada nesta segunda-feira (10).

De acordo com a a antropóloga e sócia diretora da Plano CDE, Luciana Aguiar, o aumento das famílias pertencentes à classe C e da massa de renda dessa camada da população, de 28% para 32% entre 2002 e 2008, irá sustentar o potencial crescimento deste público no mercado de consumo.

O estudo também aponta o crescimento da capacidade de consumo da classe B. Estima-se que, em 2020, os lares com este perfil passarão de 6,4 milhões para 9,1 milhões, representando 13% das famílias brasileiras. Entre 2002 e 2008, a classe B cresceu 1% tanto na massa, como na distribuição de renda, que foram de 22% e 12%, respectivamente.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Juntas, as classes B e C formam o grupo de maior representatividade, responsáveis por mais de R$ 270 bilhões do poder de compra”, afirmou Luciana.

A, D e E
O número de famílias das classes D e E, segundo a pesquisa, se manterá estável em 15,3 milhões e 11,7 milhões, respectivamente.

Por outro lado, a massa de renda dessas camadas caiu 1% entre 2002 e 2008, correspondendo a 13% e 5% do total, respectivamente. “Mesmo com essa queda na renda e sem um crescimento absoluto na quantidade de famílias, as classes D e E representarão 39% das famílias em 10 anos, garantindo sua força de consumo”, disse a antropóloga.

Continua depois da publicidade

Já em relação à classe A, até 2020, estima-se que o número de famílias cresça de 3,2 milhões para 4,5 milhões, o que representaria 7% das 69 milhões de famílias brasileiras. Quanto à massa de renda, ela passou a representar 28% do total, depois de registrar queda de 3%.