Brasil nunca perdeu da Croácia (e ganhou todos os jogos em Copas); veja retrospecto

Foram 5 confrontos entre as seleções, e as vitórias (e os melhores placares) ocorreram nos últimos jogos; mas retrospecto recente contra europeus é péssimo

Lucas Sampaio

Gol de voleio do Richarlison, no jogo entre Brasil e Sérvia, na estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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O Brasil enfrentará a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar na sexta-feira (9), às 12h, com um retrospecto bastante positivo: nunca perdeu para o adversário, seja em amistosos ou em jogos de Copas do Mundo.

Foram 5 confrontos entre as 2 seleções, com 3 vitórias do Brasil e 2 empates. As 3 vitórias ocorreram nos últimos 3 jogos — sendo que 2 deles foram em Copas do Mundo —, e as 2 últimas partidas tiveram os placares mais “elásticos”.

Será o primeiro encontro “eliminatório” entre os países, pois as 2 partidas em Copas foram logo na 1ª rodada do torneio, logo na estreia das seleções (1 a 0 em 2006, na Alemanha, e 3 a 1 em 2014, no Brasil).

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Retrospecto entre Brasil e Croácia: 5 jogos, 2 vitórias e 3 empates

• 1996: Brasil 1 x 1 Croácia (amistoso)
• 2005: Croácia 1 x 1 Brasil (amistoso)
• 2006: Brasil 1 x 0 Croácia (Copa do Mundo: 1ª rodada)
• 2014: Brasil 3 x 1 Croácia (Copa do Mundo: 1ª rodada)
• 2018: Brasil 2 x 0 Croácia (amistoso)

Dificuldade contra europeus

Apesar do retrospecto amplamente favorável contra a Croácia, o Brasil não tem tido a mesma fortuna contra seleções europeias em quartas de final de Copas do Mundo.

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A seleção brasileira já chegou 13 vezes às quartas, avançou em 8 oportunidades e foi eliminada em 5. E todas as derrotas foram para seleções europeias (sendo que 3 delas ocorreram nas últimas 4 Copas).

Desde o pentacampeonato, em 2002, a seleção foi eliminada 4 vezes seguidas por seleções do velho continente, sendo 3 vezes nas quartas: 2 a 1 para a Bélgica em 2018, 2 a 1 para a Holanda em 2010 e 1 a 0 para a França em 2006.

Na Copa de 2014, o Brasil até passou pelas quartas de final, derrotando a Colômbia por 2 a 1, mas na semifinal aconteceu o fatídico 7 a 1 contra Alemanha (e, na disputa pelo 3º lugar, perdeu de novo para europeus: 3 a 0 para a Holanda).

Copo meio cheio

Mas não são só desastres nas participações da seleção em quartas de final de Copas (e em duelos contra europeus). O Brasil avançou para a semifinal em 8 das 13 oportunidades, e o “copo meio cheio” é que 6 das 8 classificações foram contra eles:

2 x 1 contra a Inglaterra em 2022
3 x 2 contra a Dinamarca em 1998
3 x 2 contra a Holanda em 1994
3 x 1 contra a Inglaterra em 1962
1 x 0 contra o País de Gales em 1958
3 x 2 contra a Tchecoslováquia em 1938

As exceções são o 2 a 1 contra a Colômbia em 2014 e o 4 a 2 contra o Peru em 1970 (veja abaixo).

Além disso, em 6 das 8 vezes que passou para as semifinais, a seleção chegou também na final — e foi campeã 5 vezes (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), com apenas 1 vice (1998). As únicas 2 derrotas em semifinais foram o 7 a 1 da Alemanha em 2014 e o 4 a 2 da Hungria em 1954.

Os confrontos da seleção em quartas de final de Copas do Mundo:

• Rússia 2018: Brasil 1 x 2 Bélgica
• Brasil 2014: Brasil 2 x 1 Colômbia (derrota na semifinal)
• África do Sul 2010: Holanda 2 x 1 Brasil
• Alemanha 2006 – Brasil 0 x 1 França
• Coreia/Japão 2002: Brasil 2 x 1 Inglaterra (pentacampeão)
• França 1998: Brasil 3 x 2 Dinamarca (derrota na final)
• EUA 1994: Brasil 3 x 2 Holanda (tetracampeão)
• México 1986: Brasil 1 (3) x (4) 1 França
• México 1970: Brasil 4 x 2 Peru (tricampeão)
• Chile 1962: Brasil 3 x 1 Inglaterra (bicampeão)
• Suécia 1958 – Brasil 1 x 0 País de Gales (campeão)
• Copa de 1954 – Brasil 2 x 4 Hungria
• Copa de 1938 – Brasil 3 x 2 Tchecoslováquia (derrota na semifinal)

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Lucas Sampaio

Jornalista com 12 anos de experiência nos principais grupos de comunicação do Brasil (TV Globo, Folha, Estadão e Grupo Abril), em diversas funções (editor, repórter, produtor e redator) e editorias (economia, internacional, tecnologia, política e cidades). Graduado pela UFSC com intercâmbio na Universidade Nova de Lisboa.