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SÃO PAULO – A mistura obrigatória de 2% de biocombustível no diesel comum não proporcionará redução significativa na emissão de gás perigoso para a atmosfera.
Segundo a pesquisadora Magaly Fonseca Medrano, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB (Universidade de Brasília), o diferencial ocorreria apenas se fosse adicionado 50% de biodiesel no diesel que é vendido atualmente.
A adição obrigatória de 2% está em vigor no País desde 1º de janeiro deste ano.
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Matéria-prima
A pesquisa analisou também o uso da soja como matéria-prima do biodiesel. O diretor executivo da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel), Sérgio Beltrão, explica que o programa de biodiesel não tinha outra alternativa para começar a produção se não fosse a soja, mas ele acredita que essa tendência irá mudar com o passar do tempo.
“O processo de diversificação para outras culturas que produzem biodiesel se dará com o aumento em pesquisas e na área plantada em outras culturas, para que, em médio prazo, dentro de três a cinco anos, exista uma oferta de outros óleos para diversificar a produção de biodiesel”, observa Beltrão.
