Banda larga: 40 milhões de domicílios terão internet de alta velocidade até 2014

Com velocidade de 1Mbps, plano de internet do PNBL custará R$ 35, com tributos incluídos, ou R$ 29,90, sem tributos

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – Até o final de 2014, 40 milhões de domicílios brasileiros terão acesso à internet de alta velocidade. O acesso será oferecido pelo PNBL (Programa Nacional de Banda Larga), com velocidade de 1Mbps por R$ 35 mensais, com tributos incluídos, ou por R$ 29,90, sem encargos.

Até dezembro deste ano, 543 municípios distribuídos em 25 estados já deverão ter o serviço. “O programa vai democratizar o acesso à informação. Vamos tornar a internet acessível às camadas mais populares”, explica o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de acordo com a Agência Senado.

Fibras óticas
Com a reativação da Telebrás, a empresa projeta ter mais de 30 mil quilômetros de fibras óticas até 2014. A tecnologia será instalada em redes de sistema elétrico nacional e deverá alcançar mais de quatro mil municípios dentro de três anos.

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Durante participação na audiência pública da CCT (Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática), do Senado, o ministro afirmou estar cauteloso em relação às previsões de velocidade e preço. Porém, acredita que os preços a serem cobrados poderão cair por meio da competição.

Satélites
Na reunião, o ministro também abordou o leilão de posições de satélites de comunicação. Segundo ele, haverá transponders dos novos satélites voltados à Amazônia, garantindo sinais mais fortes para a região. Além disso, a rede de fibras óticas que unirá Tucuruí (PA) a Manaus (AM) estará em funcionamento a partir de julho de 2012.

Em 15 dias, o ministro terá uma reunião com as bancadas dos estados amazônicos para tratar do tema da implantação da banda larga na região.

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Opiniões
Para o senador Anibal Diniz (PT-AC) o modelo de sustentabilidade para a Amazônia tem que incluir “comunicações de alta eficiência”.

Durante a reunião, a senadora Ângela Portela (PT-RR) elogiou o convênio firmado entre a Telebrás e a Eletronorte para compartilhamento de infraestrutura na região e para a popularização da banda larga. Porém, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lembrou que a telefonia móvel ainda não chegou a todos os municípios da Amazônia.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) questionou sobre a implantação de internet rápida nas escolas, que, segundo Bernardo, deverão ser atendidas por meio da frequência de 450 MHz, que deverá ser licitada no ano que vem.

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O pedido do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) foi em relação à troca das fiações aéreas de eletricidade e telecomunicações por fiações subterrâneas, que, segundo ele, devem ser realizadas no momento de substituição das atuais redes por outras de fibras óticas.

Já o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a implantação de um instituto nacional de pesquisas em telecomunicações, nos moldes do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica).