American Airlines impede passageira de embarcar com leite materno e cria confusão

A condição dada para que a mãe pudesse embarcar foi de que pagasse US$ 150 para despachar a bolsa onde estava a mamadeira

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Uma família norte-americana que viajava de Boston para Phoenix, ambas nos Estados Unidos, pela American Airlines contou ao jornal ABC que foi proibida de embarcar no portão com uma mamadeira contendo leite materno congelado. A condição dada para que a mãe pudesse embarcar foi de que pagasse US$ 150 para despachar a bolsa onde estava a mamadeira.

Além da bolsa térmica que continha o leite, ela levava também um carrinho de bebê – e, com este, disse que não teve problemas para embarcar.

Antes de chegar ao portão de embarque, Sally, a mãe, contou ao jornal que havia confirmado com a companhia de que podia levar uma unidade de bagagem de mão, tal como seu marido. Ela não carregava nenhuma bagagem própria além do carrinho e da bolsa térmica – que, de acordo com a política interna da companhia, não são consideradas itens pessoais.

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“Bolsa de fraldas, bolsas térmicas com leite materno, assentos de segurança para crianças, carrinhos e dispositivos de mobilidade ou médicos não são considerados como itens pessoais de bagagem de mão”, diz o site da American Airlines.

A justificativa do funcionário da empresa era de que, como eram passageiros da classe econômica, deveriam despachar a bolsa. Ainda que outros passageiros tenham se oferecido para levarem na aeronave para a passageira, o funcionário também negou o pedido e, para evitar pagar a taxa, ela deixou a bolsa térmica para trás.

Posteriormente, a American Airlines divulgou um comunicado se justificando: “A passageira deveria ter sido permitida de embarcar com o leite materno e nós pedimos desculpas que um erro foi cometido neste caso. Nós já esclarecemos nossas políticas com nossos comissários de bordo e toda a equipe”, escreveu.