Aérea de baixo custo já cobra por espaço extra para pernas

Uma empresa removeu uma fileira em três de seus jatos A320 da Airbus para oferecer 30 assentos com seis polegadas de espaço extra

Bloomberg

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(Bloomberg) — A Allegiant Airlines, uma companhia área de baixo custo conhecida por espremer passageiros que buscam melhores preços, tenta convencer os clientes a pagar por uma nova comodidade: espaço extra para as pernas.

A unidade da Allegiant Travel removeu uma fileira em três de seus jatos A320 da Airbus para oferecer 30 assentos com seis polegadas de espaço extra. O desafio é persuadir os passageiros a optar por mais espaço.

“Tem sido bom, mas não ótimo”, disse na segunda-feira o presidente da companhia aérea, Maury Gallagher, em entrevista no International Aviation Forecast Summit, em Las Vegas. “Vamos colocar em toda a frota? Ainda não sabemos.”

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Mas a Allegiant segue com os planos. Na verdade, agora está adaptando uma quarta aeronave, uma estratégia em linha com aéreas que tentam convencer alguns passageiros da classe econômica a pagar mais por comodidades, mesmo diante de passagens mais baratas em outros voos básicos.

A Spirit Airlines, outra aérea de baixo custo, oferece o “Big Front Seat” com espaço extra e uma área maior para as pernas. A Allegiant vende sua opção “Extra” como um pacote, com embarque prioritário, espaço marcado no compartimento superior e uma bebida gratuita, além do espaço adicional para as pernas.

’Grande investimento’

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A Allegiant, que obtém a maior parte da receita com taxas e serviços opcionais, testou as comodidades durante o verão em 85% de suas partidas de Los Angeles. A oferta será transferida para sua base em Grand Rapids, Michigan, neste outono e durante o inverno no hemisfério norte, disse Gallagher.

O CEO disse que ficou surpreso porque o produto não teve boa demanda, mas o executivo está disposto a dar mais tempo para a estratégia funcionar. A companhia aérea quer garantir que a receita do espaço extra compense os seis lugares ocupados.

“É um grande investimento para mudar toda a frota”, disse.

Mas o executivo também transmitiu cautela em seus comentários aos participantes da conferência, que incluíam representantes e incorporadoras de aeroportos. Em alguns casos, os clientes simplesmente não querem pagar mais, afirmou.

Os passageiros “não dão a mínima para seus aeroportos e não dão a mínima para o interior do meu avião”.

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