7 sinais que você está gastando mais dinheiro do que deveria

Em algumas situações, não é nada fácil realocar seus gastos. Mas nunca é tarde para dar um primeiro passo e começar a se reorganizar financeiramente

Allan Gavioli

Ilustração sobre dívidas (Shutterstock)

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SÃO PAULO – Para aqueles que desejam viver uma vida financeiramente estável, sem ter de escolher uma conta para deixar em aberto no fim do mês, é essencial prestar atenção nos gastos.

É obvio que, se tratando de algumas situações, não é nada fácil realocar seus gastos. Mas nunca é tarde para dar um primeiro passo e começar a se reorganizar financeiramente.

E é importante ressaltar que um rombo no orçamento dificilmente ocorre de um dia para o outro, mas é um resultado de diversas decisões erradas sobre como manejar sua renda.

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Com base em uma lista do Business Insider, o InfoMoney separou sete sinais que podem mostrar que a sua vida financeira não está estabilizada do jeito que deveria. São alguns indicativos negativos que mostram o porquê de suas finanças estarem uma confusão. Confira:

1. Orçamento baseado no pagamento bruto

Até mesmo aquela pessoa que ganha um ótimo salário pode acabar caindo nessa falsa sensação de bem estar financeiro. Esse sinal é para aqueles que planejam seus gastos apenas olhando seu pagamento bruto.

Planejar seus gastos utilizando apenas o montante do seus honorários é um erro, já que há diversas variáveis que podem diminuir esse total e fazer com que os gastos daquele mês ultrapassem o dinheiro disponível.

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É importante que o trabalhador saiba, por exemplo, contabilizar gastos essenciais para sua família e abater impostos para calcular, efetivamente, quanto terá disponível para gastar naquele mês.

2. Despesas excedem a renda

Parece um mantra mais que óbvio: não gaste o que não tem. Mas diversas famílias possuem dificuldades em ter mais dinheiro entrando do que saindo.

Ao listar todos os gastos – desde essenciais até supérfluos – essa soma nunca deve exceder a renda mensal. Caso isso aconteça, o resultado final será sempre um: dívidas.

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Essa dica é essencial para trabalhadores autônomos e freelancers, já que para essas profissões é difícil realizar um gerenciamento de fluxo de caixa por conta da variação do faturamento entre os meses.

O ideal para essas profissões é encontrar a linha base da renda – que pode ser feita através de uma média do arrecadado durante os últimos 12 meses. Caso o trabalhador queira se sentir mais seguro, é recomendado colocar como teto de gastos um pouco menos que o faturamento do pior mês do último ano.

3. Patrimônio negativo

Contrair uma dívida é o sinal mais claro de que o dinheiro está saindo em quantidades maiores do que está entrando.

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Caso esse comportamento se estenda por um período, é possível que cause um patrimônio negativo – que é simplesmente dever mais do que possui. E isso é mais comum do que deveria entre as famílias brasileiras.

Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), há cerca de 6i milhões de brasileiros começaram o ano endividados, com CPF comprometido.

4. Paga o mínimo do cartão de crédito e cai no crédito rotativo

Usar um cartão de crédito para todas ou quase todas as suas compras é perfeitamente aceitável, desde que você possa pagar o saldo integral todo mês. Caso não consiga pagar a fatura, ou simplesmente faça o pagamento mínimo, o saldo restante começará a acumular juros e a crescer exponencialmente. Isso é chamado de crédito rotativo.

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Esse é um tipo de crédito oferecido ao consumidor quando ele não faz o pagamento total da fatura. A diferença entre o valor total e o que foi efetivamente pago se transforma em um empréstimo.

Segundo dados do Banco Central (BC) o juro médio do rotativo do cartão de crédito ficou em 318,3% ao ano, em dezembro de 2019.

O ideal é sempre tentar pagar o total da fatura, para que os rendimentos do próximo mês não sejam consumidos pelos juros.

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5. Gastos com moradia excedem 30% da receita após impostos

Para que o orçamento familiar não fique muito comprometido, o ideal é reservar, no máximo, 30% da renda para pagar custos com a moradia, sejam eles aluguel, financiamento ou hipoteca.

Uma pessoa que ganha R$ 5 mil por mês deve reservar R$ 1.250 para pagar gastos com a moradia. Se esse limite for excedido e começar a causar complicações no restante do seu orçamento, pode ser um sinal de que bancar esse tipo de casa ou apartamento, em geral, é uma decisão equivocada.

6. Compra para impressionar ou acompanhar amigos

Há muitos casos de pessoas que compram um determinado produto que claramente não precisam, e o fazem apenas para acompanhar aquele amigo endinheirado, ou até mesmo para impressionar o colega do trabalho com um novo carro novinho.

Nesses casos, essas compras são puramente motivadas pela vontade de impressionar e não pela necessidade em si. É importante que cada pessoa saiba o cenário da sua real situação financeira para não assumir alguma dívida que será difícil pagar apenas por que os amigos podem.

7. Não sobra nada para poupar

Não importa o montante da sua renda, economizar uma parte, mesmo que seja pequenas quantidades, sempre deve fazer parte do planos do que fazer com o salário.

Porém, há pessoas que se convencem de que não há como economizar porque não ganha dinheiro suficiente ou  mas é provável que os gastos estejam corroendo tudo.

Hoje em dia há diversos aplicativos que têm como premissa melhorar a vida financeira do usuário com dicas, conselhos e analises de como realocar sua renda para poder economizar alguma coisa no fim do mês.

Ou, caso queira dar um passo maior ainda, encontrar um planejador financeiro é ideal para ajudar a mapear uma estratégia concreta de metas de economia, seja de curto ou longo prazo.

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.