STOCK PICKERS NO AR Halving: o Bitcoin vai explodir ou implodir? Entenda o que realmente deve acontecer

Halving: o Bitcoin vai explodir ou implodir? Entenda o que realmente deve acontecer

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Quais sinais de otimismo podem ser interpretados com os crescentes IPOs?

Ainda são esperados mais 15 IPOs até o final do ano: você vai se posicionar em algum desses?
Por  Filipe Fradinho
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

O IPO, sigla que vem do inglês “Initial Public Offering” e significa oferta pública inicial, é um dos eventos mais acompanhados pelos investidores mais experientes e nada mais é do que a abertura de capital de uma empresa na bolsa.

Quando uma empresa faz esse movimento, ela se financia com o dinheiro pago pelos seus primeiros acionistas em bolsa e esses, por sua vez, se tornam sócios dessa empresa e podem negociar essas ações com outros investidores dali para a frente.

Então, qualquer empresa pode fazer um IPO?

Não é bem assim. Para a empresa abrir capital em bolsa necessita de um grau de maturidade mais elevado e os trâmites para que isso aconteça exigem uma certa burocracia.

A empresa precisa estar bem situada no mercado, ter processos bem definidos, uma hierarquia bem distribuída e outras práticas bem vistas pelo mercado.

O primeiro passo para que uma empresa passe a ser negociada em bolsa é ter um planejamento para todo esse trâmite e que seja uma empresa auditada. Uma auditoria nada mais é do que o trabalho de uma instituição terceirizada contratada para analisar os dados financeiros da companhia em questão.

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Após essa etapa, é necessário que seja feito um “Roadshow” para que a empresa seja apresentada ao mercado financeiro de uma forma geral, entre corretoras, bancos de investimentos e investidores.

Depois desses passos, a empresa deve se registrar e listar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e criar o seu prospecto.

Por fim, as instituições financeiras ofertam o ativo para os seus clientes e a demanda por aquele ativo é estimada para que no dia do IPO os clientes tenham as devidas proporções daquela empresa.

Mas como isso pode ser interpretado como um otimismo econômico?

Veja bem, se um mercado está enfraquecido e com muita desconfiança quanto ao seu futuro, a pressão por venda de ativos aumenta frente a pressão compradora e as ações se desvalorizam. É entendido pelo mercado que aquele não é um bom momento para se investir.

Por outro lado, se o mercado está aquecido e os investidores tanto institucionais quanto pessoas físicas estão buscando ativos financeiros mais arrojados é porque a expectativa de crescimento para aquele setor ou mercado é positiva.

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Todos concordamos que esse último cenário é muito mais interessante para uma empresa ofertar as suas ações no mercado e fazer a sua “grande estreia” do que no primeiro cenário comentado.

Agenda de IPOs

Com o cenário acima exposto, você sabia que em 2021 somando todos os IPOs que já tivemos as cifras chegam a cerca de R$ 40 bilhões? Em média, a performance do preço do ativo desde a sua abertura de capital gira em torno de 175% de valorização.

Alguns fatores como a retomada da economia em paralelo com a melhora do cenário global, somados ao avanço da vacinação em massa atraíram investidores domésticos e estrangeiros para a Bolsa.

Ainda são esperados mais 15 IPOs até o final do ano. E aí, você vai se posicionar em algum desses?

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Filipe Fradinho É analista CNPI da Clear Corretora, formado em administração de empresas pela PUC-RIO. Acumula passagens por empresas como Ágora Corretora, Órama e Ativa Investimentos. Atuou como trader profissional, operando Day Trade e Swing Trade de Ações, mas se especializou em operações de Day Trade no mercado futuro de índice e dólar. Atualmente, faz parte do #TeamClear e é responsável pela sala educacional de Análise, a EducaClear, no canal da Clear no YouTube.

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