Tempo é dinheiro, e não é diferente nos investimentos

A cada dia que passa, percebemos que o nosso tempo está cada vez mais escasso, temos a sensação de que as 24 horas do dia que tínhamos há algum tempo não são mais as mesmas. E por que isso acontece?

Em um mundo cada vez mais globalizado, tecnológico e descentralizado, conseguimos nos conectar com mais pessoas, estar presente em mais lugares (mesmo que não fisicamente), resolver problemas, consumir experiências e inúmeras outras questões.

Somos o resultado de avanços como sociedade, mercado, oferta e demanda. E o que dita o que permanece é a adaptabilidade. Quem não se adapta, certamente passará por alguma dificuldade que o impactará de forma significativa.

Portanto, se precisamos nos dedicar a uma maior quantidade de tarefas e responsabilidades em nosso dia a dia, devemos valorizar cada minuto como o nosso maior ativo. E como podemos nos organizar para um melhor aproveitamento do nosso tempo?

Identifique suas prioridades, separe e diferencie o que é urgente do que é importante e administre o relógio a seu favor. Depois, liste suas atividades e tarefas, organizando por prioridades de macro para micro.

Determinar prazos é essencial, mesmo que seja uma estimativa ou uma expectativa. Lembre-se de adicionar uma margem para imprevistos.

A organização do ambiente é outro aspecto que influencia no resultado. Encontre a melhor lógica na disposição e crie uma rotina em cima disso.

A tecnologia deve ser aproveitada, possuímos à nossa disposição diversos aplicativos e soluções que contribuem para uma melhoria.

Podemos trazer para nossa vida pessoal também, técnicas e ferramentas que são aplicadas ao mundo corporativo e que podem muito bem serem replicadas em nosso cotidiano.

Uma delas é o Método GTD (Getting Things Done), uma metodologia para produtividade criada por David Allen e reproduzida em seu livro, traduzido para o português como “A Arte De Fazer Acontecer”.

O método se baseia em cinco etapas: capturar (coletar todas as informações que mereçam sua atenção sobre o tema); esclarecer (analisar as informações coletadas); organizar (organizar os itens e priorizá-los); refletir (revisar se nenhum item importante passou despercebido); e engajar (executar).

Outra ferramenta é a Matriz de Eisenhower, criada por Dwight Eisenhower, ex-presidente dos Estados Unidos. Seu objetivo é criar um modelo de priorização de tarefas, categorizando as atividades e melhorando a rotina.

Esta metodologia é baseada em um plano cartesiano, dividido em dois eixos, formando quatro quadrantes. A linha vertical representa o nível de importância e a horizontal, o nível de urgência.
Serão 4 quadrantes, com as seguintes divisões:

Qualquer atividade pode ser organizada a partir destas metodologias. Podemos aplicar em nossa alimentação, treinos, esportes, estudos, trabalhos e até mesmo viagens e momentos de lazer.

No âmbito dos investimentos não é diferente. Uma carteira necessita estar bem organizada tanto em sua composição de ativos quanto na sua forma de acompanhamento. E qual o objetivo disso?

Se já está mais do que comprovado que a expressão “tempo é dinheiro” é válida, cada vez mais observamos que a expressão “dinheiro é tempo” também é. O conceito de liberdade financeira nos reforça que quando a atingimos, ou seja, possuímos uma carteira de investimentos capaz de custear nossas despesas, por meio dos proventos gerados, o maior benefício alcançado é a liberdade de utilização do nosso tempo.

Portanto, invista seu tempo hoje, de forma organizada e produtiva, em atividades que assim como os investimentos, nos devolverão no futuro este ativo chamado tempo, corrigido pelo índice de qualidade de vida e bem-estar.