Viajar: única coisa que você paga e fica mais rico
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Foi de “Sabático”, aquele período no qual você se dá o direito de acordar na hora que quiser, comer o que bem entender, vestir (ou não) um calção a qualquer hora do dia. É para quem pode, dirão vocês, e não para quem quer! Depende. Dono de várias empresas, acostumado a um horário rígido, sufocante, acelerado, a maior dificuldade dele foi, de fato, tomar a decisão de ir. Antes de decidir, se torturava, pensando: “Como será sem minha presença? Quem tomará as decisões cruciais?
E, decididos por outra pessoa, os caminhos escolhidos serão melhores ou piores que os eventualmente escolhidos por mim?”. Engoliu a ansiedade, a insegurança, as dúvidas, e partiu para a Toscana, capisce? Arrastou com ele a mulher, outra que praticamente não tinha tempo para nada, tamanha a agenda social e profissional. Mas eis que ao se deparar cara a cara com o “sabático”, as dúvidas se dissiparam, as inseguranças desapareceram e oportunidades surgiram. Em meio a uma rotina mais, digamos tranquila, conheceram pessoas, lugares e possibilidades.
Abriram a mente para futuros novos negócios. Durante um passeio a uma vinícola, na pequena Monte Carlo toscana, conheceram um casal franco-italiano. Surgiu a ideia de importar vinho exclusivo. Em meio a uma visita a outra pequena cidade, Colonnata, na região de Carrara, ficou clara a possibilidade de importar mármore… de Carrara, claro. Ao final, tornou-se concreta a ideia de transformar o “sabático” em um guia, um livro, para futuros aventureiros. Aí eu me pergunto: Quanto vale investir em você mesmo? Qual o valor de passear pelas espetaculares colinas da toscana, velejar pelo mediterrâneo grego, cavalgar pelas pradarias da Capadócia? Relaxar ao som de música clássica em Viena? Tomar um café expresso na Champs Élysées vendo o mundo passar? Há ativos mensuráveis para tais investimentos? Aventurar-se, sair de sua “zona de conforto”, especialmente após conquistar seu porto seguro, é sempre excitante e, porque não dizer, estimulante.
Nunca se sabe onde nem quando poderá surgir uma “oportunidade” para um bom negócio. E se surgir em Paris, Hanói ou na Califórnia, garanto que além do business em si, você se lembrará para sempre deste dia. Então, a ideia desta coluna é provocar você. Provocar instrumentalizando com dicas, orientações, sugestões, ideias, enfim, ajudá-lo a decidir para onde e quando ir. Mas mais do que isso, lembrá-lo de que se você aproveitar a vida, ela passa e se não aproveitar, ela passa do mesmo jeito. A diferença é que, viajando, você se torna um sujeito mais antenado, mais integrado, mais “up to date”.
Então, fique ligado que esta coluna se propõe a ser um porto menos sisudo no seu dia a dia de tormentas neste mar de decisões empresariais. A partir de agora trarei para este espaço dicas autorais, vídeos, experiências e tudo o que diz respeito ao seu próximo investimento, digo, à sua próxima viagem. Ao longo de toda a minha vida, em função de minha profissão, sempre viajei muito a trabalho. Tive o privilégio de ter passado por mais de 50 países. E se quiser sugerir algum destino ou tiver alguma dúvida sobre o que comer, o que ver, onde ficar, fique à vontade para perguntar pois sua viagem pode ser seu maior investimento. Afinal, como sempre digo aos meus amigos, viajar é a única coisa na vida pela qual pagamos e ficamos cada vez mais ricos.Então, neste primeiro artigo, convido vocês a viajarem comigo, no vídeo aí abaixo, para Florenca, para a Toscana…Andiamo?