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Lula: “Eu não me considero responsável pelos atos das pessoas que eu escolhi”. E você, gestor?

Cada fato do quotidiano onde há um líder envolvido pode revelar, se olhado com a devida atenção, um conhecimento relevante para quem gerencia pessoas.
Por  Silvio Celestino
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Cada fato do quotidiano onde há um líder envolvido pode revelar, se olhado com a devida atenção, um conhecimento relevante para quem gerencia pessoas.

Por mais ignóbil que seja o depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro, o instante que destaco é quando, ao ser indagado se considerava responsável pelos atos criminosos de seus subordinados ele respondeu: “Eu não me considero responsável pelos atos das pessoas que eu escolhi”.

Se isso acontecesse dentro de uma empresa, ele provavelmente seria demitido. Afinal, os atos de todos os subordinados a alguém podem causar um dano à sua imagem, à reputação da empresa e, em último caso, ao bolso dos acionistas. Imagine se o CEO da United Airlines dissesse que “Eu não tenho nada a ver com a maneira violenta com que os comissários do voo retiraram o passageiro do nosso avião devido ao overbooking”.

Na verdade, gerentes que não se responsabilizam pela qualidade do resultado de seu departamento causam grandes transtornos à empresa que incluem desde um estresse tremendo entre ele e outros departamentos, mas também a seus superiores.

A causa disso é que, por vezes, o gerente escolhido não está habilitado a liderar.

Por má índole ou simplesmente por medo de perder o emprego, o gestor que, ao ser indagado por um erro, crime ou por um resultado inaceitável de seu departamento é capaz de esclarecer o contexto e apontar os culpados em sua equipe, mas é incapaz de dizer: “E a minha responsabilidade nisso foi essa, essa e essa”, não pode ser mantido no cargo.

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Pode até ser desculpável um líder não ser responsabilizado pelo primeiro ato inapropriado de um subordinado. Mas, e pelo segundo? Nesse caso foi o líder que não soube avaliá-lo, ou criar as condições de verificação e controle necessárias para evitar que suas ações inapropriadas se repetissem. E, portanto, o líder é responsável.

Uma pessoa que não se responsabiliza pelo resultado de suas ações não é treinável, não pode ser desenvolvida e, portanto, não pode fazer parte de uma equipe. E muito menos liderar.

A empresa terá um futuro muito mais tranquilo se identificar pessoas em seus quadros que se comportem desse modo, e sacá-las, do que perder seu tempo e recursos tentando desenvolvê-las, pois elas não apresentam características de serem treináveis.

O mundo e as companhias estarão em melhores condições se forem liderados por gestores maduros, honestos, capazes e corajosos o bastante para afirmar: “Isso é minha responsabilidade”.

Silvio Celestino É coach de gerentes, diretores e CEOs desde 2002. Também atende a executivos que desejam assumir esses cargos. Possui certificação e experiência internacional em coaching. Foi executivo sênior de empresas nacionais e multinacionais na área de Tecnologia da Informação. Empreendedor desde 1994.

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