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A hora da verdade para o networking e o marketing

Há pessoas e empresas que se apagam em momentos de crise. Acreditam que tudo está muito mal e que não existe ação, além do corte total de despesas, que possa fazê-las sair das dificuldades. Escutam todas as notícias sobre a crise e não fazem uma pesquisa de quais pessoas e empresas estão surgindo, indo bem e crescendo.
Por  Silvio Celestino
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Há pessoas e empresas que se apagam em momentos de crise. Acreditam que tudo está muito mal e que não existe ação, além do corte total de despesas, que possa fazê-las sair das dificuldades. Escutam todas as notícias sobre a crise e não fazem uma pesquisa de quais pessoas e empresas estão surgindo, indo bem e crescendo.

Entretanto, neste momento de tantas adversidades, um novo espaço de comida italiana abriu em São Paulo, e o sucesso é demonstrado por filas intermináveis na porta. No setor de papelaria, há falta de lápis de cor, e a principal fabricante está trabalhando em três turnos para atender à demanda, que quintuplicou. A venda de café em cápsulas também está em alta. Portanto, há boas notícias nesse mar de problemas que enfrentamos por um governo federal inepto e corrupto.

Tão desastroso quanto não acreditar na crise, é supor que tudo vai mal e que não há o que fazer. A causa disso é que, em momentos difíceis como o atual, o indivíduo e as empresas precisam usar conceitos e as melhores práticas para expor suas aptidões e marcas.

A solução passa necessariamente pelo networking, para o profissional, e na propaganda, para as empresas. Em qualquer dos casos, as perguntas a ser respondidas são as mesmas.

Qual trabalho você é pago para fazer? Quer você seja uma pessoa ou uma empresa, precisa saber exatamente o propósito de alguém contratá-lo. É evidente que ninguém acorda de manhã pensando em um táxi. As pessoas pensam para onde têm de ir e como chegar lá da melhor forma possível. Por essa razão, o serviço de táxi está em declínio e o Uber está aumentando.

A Kodak acreditava que fotografia era uma necessidade. Entretanto, o que as pessoas querem mesmo é registrar e contar suas histórias. Por isso, as redes sociais e os smartphones fazem um trabalho superior às antigas câmeras fotográficas. Ou seja, você precisa conhecer o real motivo pelo qual as pessoas compram os produtos e serviços da empresa em que trabalha. E se há futuro para ela e sua carreira.

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Em segundo lugar, deve pensar se as pessoas conhecem você. Por essa razão, o ideal é que o indivíduo expresse seu conhecimento por meio das redes sociais, assim com as marcas devem capturar a atenção dos clientes para si. Afinal, ninguém oferece emprego a quem não conhece. Tanto quanto ninguém compra produtos e serviços de uma companhia da qual nunca ouviu falar.

É preciso também que haja engajamento e relacionamento. Hoje, qualquer indivíduo ou empresa consegue aparecer, dizer suas ideias e opiniões, gerar conhecimento relevante e conversar com seu público.

Se você é um profissional, deve se preocupar em ter em sua rede social executivos que estejam um ou dois níveis acima de você, ou que sejam capazes de influenciá-los. Afinal, são diretores que contratam gerentes. E são presidentes que contratam ambos. Ter uma grande rede de contatos, mas de pangarés, não resolve seu problema.

O importante é que você tenha muita atenção a seu marketing nos momentos bons e, principalmente, nos momentos ruins. Aliás, deixar para contatar os amigos somente quando as coisas não vão bem é uma péssima estratégia. Da mesma forma, no caso das empresas, deixar de fazer marketing para economizar não é a melhor das ideias.

É necessária uma boa dose de ousadia e coragem para atravessar a crise, mas essa também é a única maneira de chegar ao seu fim e voltar a crescer.

Vamos em frente!

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Silvio Celestino É coach de gerentes, diretores e CEOs desde 2002. Também atende a executivos que desejam assumir esses cargos. Possui certificação e experiência internacional em coaching. Foi executivo sênior de empresas nacionais e multinacionais na área de Tecnologia da Informação. Empreendedor desde 1994.

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