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Para substituir a figura do fiador. E muito mais!

Ser inquilino ou proprietário de um imóvel alugado pode ser uma dor de cabeça. Mas pode não ser. E é você quem decide.
Por  Rafael Monsores
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

A função precípua de um seguro é restabelecer o equilíbrio econômico, por meio de indenização, quando o risco se materializa. É, eu sei que eu já disse isso mais de uma vez, mas nunca é demais lembrar. E, geralmente, o beneficiado por um seguro é o próprio segurado ou sua família. Mas que tal se eu apresentar a vocês uma modalidade que pode beneficiar duas partes absolutamente distintas de uma vez só?

Pois eu estou falando do seguro Fiança Locatícia, ou seguro aluguel como também é conhecido. E as duas partes a que me referi são o inquilino e o proprietário. Basicamente, ele garante o recebimento do aluguel pelo proprietário em caso de de não pagamento por parte do locatário, mas há muito mais aspectos envolvidos. E pode ser utilizado em imóveis residenciais e comerciais.

Começo pelo inquilino, ou por quem quer se tornar um inquilino. Ao utilizar o seguro, está eliminada a necessidade (e o constrangimento) de se buscar um fiador e evita o desembolso imediato de depósito, que na maior parte das vezes é três vezes o valor do aluguel. A contratação do seguro também agiliza a aprovação do contrato e algumas seguradoras ainda incluem coberturas extras, como pequenos reparos e até descontos em transportadoras para a mudança.

Para o proprietário as vantagens também são grandes. Além de garantir o recebimento do aluguel e dos encargos, evita dores de cabeça futuras com o inquilino ou até seus fiadores, que se forem profissionais e garantirem vários inquilinos simultaneamente, representam enorme risco. Também há a possibilidade da inclusão de coberturas adicionais, como danos físicos ao imóvel e multa por rescisão contratual, entre outras.

E quanto custa esse seguro? Geralmente, entre 1 a 2,5 vezes o valor do aluguel, variando sempre em função do perfil do locatário e das coberturas contratadas. E esse valor pode ser parcelado de 4 a 12 vezes, dependendo da seguradora.

Quem escolhe as coberturas é sempre o proprietário. E entre as adicionais mais comuns estão condomínio, IPTU, danos ao imóvel, pinturas interna e externa, e multa por rescisão. Mas é bom lembrar que exigir todas as coberturas possíveis encarece o seguro e pode dificultar o aluguel.

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Então é bom usar a cabeça e conversar com seu inquilino. Conheça-o, entenda as características de quem vai ocupar o imóvel.

 

Nos encontramos de novo na semana que vem, até lá.

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