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A dúvida mais frequente dos consumidores é exatamente esta:
COMPRO UM CARRO ZERO KM OU UM SEMINOVO?
Este é um dos grandes questionamentos dos compradores; mas podemos trabalhar com dois tipos de resposta:
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A primeira seria do consumidor racional (se bem que, se for racional mesmo, não comprará automóvel!) – este é aquele que faz sua planilha de custo/benefício para tentar chegar a uma compra mais favorável ao seu orçamento.
Tentamos verificar aqui – na ótica do consumidor racional – o quanto é a perda que ele terá se adquirir um carro zero KM ou um seminovo. Para efeito de cálculo, tomamos as seguintes premissas:
VEÍCULO ZERO KM:
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Esse consumidor comprou um carro zero Km, ficou com ele por menos de três anos e rodou em torno de 30 mil quilômetros. Fez duas revisões (a de 10 e 20 mil Km) em concessionárias. Ele vendeu o carro antes de fazer a revisão dos 30 mil quilômetros.
VEÍCULO SEMINOVO:
O consumidor comprou o seu veículo com quase três anos de uso e com 30 mil quilômetros rodados. Fez três revisões em concessionárias (a de 30, 40 e 50 mil Km). Durante esse tempo, ele teve que fazer as trocas dos pneus, amortecedores, freios entre outros itens. Ele vendeu o carro com 60 mil Km.
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PARA AMBOS:
Não consideramos a questão custo financeiro. Partimos do pressuposto que ambos compraram os veículos à vista. Não foram considerados custos de seguro e tampouco de combustível. Neste exemplo, tomamos por base, veículos na faixa de R$ 50mil. Não realizamos a atualização monetária dos bens.
Neste cenário, o consumidor racional, que optar comprar um carro zero Km na faixa de R$ 50 mil, ao final de três anos terá tido uma perda estimada de R$ 12.665,00. Neste caso, o veículo dele depreciou-se 25,33% ao longo dos três anos. Sendo que, a conta revisão, correspondeu por apenas 0,85% do valor do veículo e a depreciação foi de 24,48%.
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Já o consumidor que optou pelo veículo seminovo, adquiriu o mesmo modelo por R$ 37,5 mil. O seu custo de depreciação foi bem menos do que o do veículo zero Km, de 23,17%. Contudo, o custo das revisões cresceu mais de 2,5 vezes, saltando para 2,89%. Soma-se que foi incluída uma nova conta chamada manutenção que correspondeu por 7,48% do valor do veículo. Sendo assim, este consumidor teve perda acumulada de 33,54%, perfazendo então perda monetária de R$ 12.522,16.
A grande conclusão aqui, é que existe uma perda adicional na compra do veículo seminovo de aproximadamente 8,21% em relação ao zero quilômetro. Soma-se que o desembolso (manutenção + revisões + depreciação) entre o seminovo e o veículo zero quilômetro, foi tecnicamente o mesmo!
Então: mesmo comprando um seminovo – mais barato – a perda monetária deste consumidor será a mesma daquele que comprou o mesmo tipo de veículo zero KM, percentualmente ele perderá mais.
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Se consideramos o custo financeiro – caso o veículo seja financiado – esta conta subirá e muito… Lembremos que as taxas de juros são muito menores para os veículos zero KM.
A tabela abaixo exemplifica melhor como evoluíram estas contas:
O segundo ponto de vista, ao analisarmos o consumidor na ótica do cliente passional: neste cenário, não existe qualquer tipo de conta que o leve a tomar uma decisão. Este consumidor é melhor detalhado da seguinte forma:
“…Não tenho condições para comprar um SUV de R$ 80 mil, mas consigo comprar um seminovo por R$ 58 mil…”
“…Posso comprar um veículo popular de R$ 25 mil, mas prefiro um seminovo do mesmo tipo, mais potente e equipado com direção e ar…”
O consumidor passional necessita de “algo a mais” no veículo que ele vai comprar. Não adianta para ele, você provar que o melhor negócio é ele comprar – por exemplo – um monovolume zero KM, se o que ele mais queria era um SUV – mesmo sendo um seminovo.
Ele poderá fazer um excelente negócio… mas terá o desprazer de andar num carro que não era o que ele queria…
Em resumo, não existe certo ou errado! Existe o que é o melhor – naquele momento – para o consumidor.
E você, que tipo de consumidor é?