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Os melhores investimentos do 1T17

Neste post saiba quais foram as melhores aplicações do ano até o momento e por quais razões
Por  Roberto Indech
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Com o fim do 1º trimestre de 2017, o mercado de investimentos para pessoas físicas apresenta as principais aplicações no ano até o momento e desta forma inicia-se um comparativo para saber se o seu retorno foi melhor ou pior do que a média ou até do seu “benchmark” que pode ser o CDI ou Ibovespa em geral. Sem dúvida alguma, o Ibovespa, índice que mede variação das principais ações brasileiras foi o grande destaque. Já nos meses de janeiro e fevereiro, o Ibovespa despontou subindo 7,38% e 3,08%, respectivamente. Nas últimas apresentações que fizemos pelo Brasil neste início de ano, já falávamos dessa possibilidade diante da melhora de perspectiva para economia brasileira. Em março, é bem verdade que este índice recuou 2,5%, mesmo assim, no acumulado de 2017 variou de forma positiva 7,9%.

Na segunda colocação em relação aos melhores retornos no ano, ficaram os títulos do Tesouro IPCA. Aqueles que possuem os vencimentos mais longos acabaram por valorizar mais, devido a sensibilidade do ativo em relação a trajetória descendente para a taxa de juros no país. Pode ser estranho aos seus olhos ler isso, mas alguns títulos desta modalidade chegaram a rentabilizar cerca de 60% nos últimos doze meses. Muitos não saberiam explicar a razão para tal, pois é algo anormal mas que pode ocorrer no mercado brasileiro. E isso justamente acontece pela perspectiva de queda da taxa Selic.

Por um lado não recomendamos aos investidores, em especial os iniciantes, a especular com os títulos do Tesouro, mas aberto essa possibilidade diante de tal rentabilidade, é sim para repensarmos a estratégia. Uma das perguntas mais frequentes recentemente é se valeria a pena “realizar os lucros” dessa operação e partir para outra. Afirmo que, para aqueles que detém ativos vencendo apenas em 2035 ou 2050 podem aguardar mais alguns meses pela expectativa de continuidade na valorização do preço de negociação (PU), apesar do “grosso” já ter ficado para trás.

Pulando para mais um destaque, seria inapropriado não comentarmos sobre o CDI do período. Com o início da trajetória de queda da Selic desde o final de 2016, o referencial da taxa de juros do Brasil, obteve rentabilidade de 3,0% no período. Se levarmos em consideração que foram apenas três meses do ano, alguns podem até comemorar o tal retorno de 1% ao mês. No entanto, não podemos ficar mal acostumados pois essa taxa deve ter ficado para trás e de forma sustentável, diferentemente do que ocorreu no final de 2012 quando a Selic recuou para seu menor patamar, de 7,25% mas longe das contas públicas ideais para o país, uma das razões que desencadeou a crise brasileira em 2015 e 2016.

Para relembrar, CDBs, LCI/LCA, Letras de Cambio (LC), entre outros ativos, são referenciados no CDI. Portanto, um CDB com 100% do CDI obteve retorno de 3,0% ao longo desses meses. Aliás, você que possui um CDB no seu banco, já perguntou ao gerente qual o retorno do seu investimento em relação ao CDI? Se a resposta for menor que 100% do CDI, saiba que há oportunidades melhores no mercado.

 Por fim vem a poupança – como sempre. Com o retorno acumulado de 1,87% e ganho real (taxa de juros menos inflação) de 0,91% no período, essa “aplicação” tem ficado para trás mês após mês em relação a rentabilidade com outros ativos para os poupadores. E, para finalizar, como estamos falando em melhores investimentos, não há como deixar de comentar sobre os fundos multimercados, que vem se destacando nos últimos meses em razão da qualidade dos gestores em encontrar boas oportunidades nos mercados de juros e moedas no Brasil e no mundo. Dentro desse segmento há fundos mais conservadores e alguns mais arrojados. Por esta razão sugerimos encontrar aquele que se adequa ao seu perfil de investidor e caso tenha dúvidas de qual deveria aportar seus recursos, vale entrar em contato com um especialista de sua corretora de valores.

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 Um abraço.

Roberto Indech Analista chefe de investimentos da Corretora Rico/ CNPI - EM1426. Graduado em Relações Internacionais pela FAAP e certificado pelo Programa de Qualificação Profissional (PQO).

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