Temporada de balanços turbina o mercado doméstico
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Olá investidor.
Semana passada coloquei no subtítulo do artigo: “Na aversão ao risco estão as oportunidades”. Quando o cenário parecer óbvio demais desconfie. O consenso falava em baixa. Quem apostou na alta logrou êxito.
Agosto começa com os compradores no comando.
Dentre os destaques de um período rico em indicadores no Brasil e no exterior, teremos a ata do Copom na quarta-feira e o relatório de emprego nos Estados Unidos na sexta-feira, Market movers poderosos e capazes de fortalecer ou reverter a tendência de curto prazo.
A temporada de balanços também será um driver importante.
Conheceremos os números do Itaú Unibanco dia 04 e da Petrobras dia 06, dentre outras dezenas de resultados trimestrais.
A semana anterior fechou praticamente na máxima, com um candle de alta de ponta a ponta, denominado marobuzu de alta, desenhado na sessão de sexta-feira.
Na segunda-feira tivemos a formação de uma pinça de fundo sobre a linha inferior de um canal de baixa tracejada na imagem, um sinal claro de compra.
O resultado foi uma puxada relevante, com rompimento de 49.910 e da média móvel exponencial de 5 períodos, que agora encontra-se inclinada para cima.
Tracei retrações de Fibonacci entre o último topo e o fundo supra citado, onde tivemos a pinça, em 48.625.
O mercado teve forças para deixar a primeira retração para trás e agora mira 51.020, 51.130 e a média móvel exponencial de 21 períodos, onde saberemos se o movimento é um repique ou reversão.
Será praticamente uma tripla resistência, capaz de guiar os negócios se rompida ou respeitada.
Se o domínio comprador continuar e romper as barreiras citadas, o linha superior do canal de baixa será alvo semanal.
O minicontrato de dólar venceu no último dia útil de julho, como de praxe todos os meses.
Agora temos o WDOU15.
Conforme citado no relatório da semana anterior, era esperada uma correção no início da semana e ela ocorreu, até a média móvel exponencial de 5 períodos, abrindo chance na compra.
A divisa apresenta forte resistência em 3.493.
Uma vez rompida projeta mais alta pela frente.
Se houver perda de 3.456, poderemos ter novo teste da média móvel exponencial de 5 períodos ou mesmo de 3.351 ou 3.345,500, onde existe um gap aberto.
Se pesar mira o topo anterior em 3.315, ponto decisivo para a manutenção de topos e fundos ascendentes.
Como desataque da semana podemos avaliar FIBR3.
Ação de um setor sólido, com tendência de alta de longo (primário), médio (secundário) e curto (terciário) prazos.
Se houver rompimento da máxima histórica em 45,71 abre compra.
Percebe-se um movimento de alta muito forte, com congestão entre abril e julho desse ano.
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