Uma moeda global para o turismo
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Existem várias indústrias que serão “sacudidas” com uma maior adoção do Bitcoin. A de remessas de dinheiro (dominadas por empresas como Western Union e MoneyGram), a de cartões de crédito, a de pagamentos online, etc. Mas tem uma que está caindo de maduro, e algumas empresas estão começando a perceber: a indústria do turismo.
Especialmente para quem viaja ao exterior, a complicação de fazer câmbio em cada país está sempre presente. Além disso, a decisão de se usar um cartão pré-pago, levar dinheiro vivo (cash) ou o velho cartão de crédito, é mais um fator a ser levando em conta no planejamento do turista, especialmente, devido às constantes mudanças legais no âmbito cambial. Se levarmos em conta as investidas do governo em conceder isonomia tributária a todas as formas de pagamento em moeda estrangeira (leia-se, aumentar imposto sempre que possível), o uso de bitcoins pelo turista brasileiro será cada vez mais atrativo.
Por essa razão, é uma grata novidade o recente anúncio da CheapAir.com de aceitar bitcoins não somente para a compra de passagens aéreas, mas também para a reserva de hotéis (veja abaixo uma entrevista com o CEO da empresa em dez/13). Convenhamos, o Bitcoin é a primeira moeda realmente internacional do século XXI. Nada mais lógico que venha a se tornar a principal moeda do turismo. Precipitado o prognóstico? Talvez. O tempo dirá… Enquanto isso, você pode reservar um hotel no Caribe, pagar em bitcoins e curtir as suas próximas férias.