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Os volumes e a quantidade de usuários das exchanges

Muitas exchanges, infelizmente, inflam artificialmente os volumes de negociações para aparecer na frente nos sites de ranking de criptoativos
Por  Fernando Ulrich -
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Um tema sempre polêmico no mundo criptoativos é o volume de negociações divulgados nas exchanges mundo afora. Muitas, infelizmente, inflam artificialmente os volumes de negociações para aparecer na frente nos sites de ranking de criptoativos.

Para resolver esse problema e trazer mais transparência às estatísticas da indústria, o Blockchain Transparency Institute tem disponibilizado uma análise dos volumes ajustada por essas possíveis imprecisões que acabam por distorcer (e muito) a realidade do mercado.

O objetivo neste post é divulgar o trabalho do BTI bem como mostrar alguns dados interessantes no setor.

1. Volume em 24h (US$ mi): neste gráfico vemos o ranking com as dez primeiras em volume de negociação em milhões de dólares.

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2. Origem das negociações: volumes das últimas 24h advindos de API ou web/mobile.

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3. Usuários ativos em 24.

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4. Origem do tráfego dos usuários ativos, web ou mobile.

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5. Ticket médio dos usuários: dividindo o volume pelo número de usuários ativos, obtém-se esse valor. Surpreende o baixíssimo ticket da Coinbase. O maior número de usuários ativos não se traduz em maiores volumes.

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Esses dados se referem aos primeiros dias de novembro.

Fernando Ulrich Fernando Ulrich é Analista-chefe da XDEX, mestre em Economia pela URJC de Madri, com passagem por multinacionais, como o grupo ThyssenKrupp, e instituições financeiras, como o Banco Indusval & Partners. É autor do livro “Bitcoin – a Moeda na Era Digital” e Conselheiro do Instituto Mises Brasil

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