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Por que investir no exterior? – parte 2

O mercado financeiro mundial é bem vasto e interessante. Existem milhares de empresas conduzindo todo tipo de negócio em vários setores e em vários países. É bem simples e fácil para um investidor conseguir acesso a uma petroleira na Oceania, a uma mineradora de ouro na África ou a uma empresa de tecnologia na Europa. Já não existem mais tantas barreiras quanto antes. Hoje é possível para um brasileiro abrir uma conta em Cingapura sem sair da sua sala. Não há mais aquela necessidade de se ter uma conta no banco da esquina, onde (ainda) é possível ir tomar um café com o gerente e conversar sobre investimentos.
Por  Marcelo López
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O mercado financeiro mundial é bem vasto e interessante. Existem milhares de empresas conduzindo todo tipo de negócio em vários setores e em vários países. É bem simples e fácil para um investidor conseguir acesso a uma petroleira na Oceania, a uma mineradora de ouro na África ou a uma empresa de tecnologia na Europa. Já não existem mais tantas barreiras quanto antes.

O brasileiro é bem cômodo quando o assunto é investimentos. Cerca de 90% das pessoas mantém seu dinheiro no banco em que recebem seu salário ou pagamento. Mais ainda, normalmente a pessoa acredita que, por ter nascido em um determinado país, ele é o melhor lugar do mundo para tudo, inclusive para investimentos. Muitos investidores falam que os juros no Brasil são altíssimos (verdade) e que dificilmente conseguiriam essa rentabilidade em outro lugar (falso).

Hoje é possível para um brasileiro abrir uma conta em Cingapura sem sair da sua sala. Não há mais aquela necessidade de se ter uma conta no banco da esquina, onde (ainda) é possível ir tomar um café com o gerente e conversar sobre investimentos.

A grande verdade é que o Brasil ficou pequeno demais. Ele representa hoje menos de 1% do mercado financeiro mundial. Leio vários relatórios de bancos e corretoras no Brasil que dizem como o brasileiro pode atingir uma diversificação investindo em Bolsa e renda fixa, mas para atingir uma verdadeira diversificação, investimentos no exterior são essenciais.

Eles nos dão acesso a diferentes empresas que só estão disponíveis aos investidores que possuem recursos fora do país. Hoje acredito que o investimento em ouro seja uma verdadeira diversificação, além de apresentar uma boa relação risco x retorno. Para os investidores brasileiros que só investem no Brasil, a ideia morre aí. Para os que têm recursos fora, a brincadeira está apenas começando.

Quando o assunto é ouro, lá fora é possível investir em uma mineradora, uma produtora, uma exploradora, uma refinaria, uma prestadora de serviços, uma empresa que está na África, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Espanha, uma empresa grande, média, pequena, etc. Moedas diferentes, países diferentes. Isso sim é diversificação. Para se ter uma ideia, é possível investir em empresas com operações no Brasil que só estão disponíveis nos mercados de capitais de Canadá, Austrália, EUA ou Reino Unido, ou seja, os próprios brasileiros não têm acesso.

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Em vez de comprar apenas Petrobras, Vale, Itaú e Ambev e acreditar que estão bem diversificados, os investidores com recursos fora do país conseguem uma real diversificação que pode impulsionar seus portfolios mesmo e, talvez, principalmente, com uma economia fraca no Brasil.

Marcelo López Marcelo López tem certificação CFA, é gestor de recursos na L2 Capital Partners, com MBA pelo Instituto de Empresa (Madrid, Espanha) e especialização em finanças pela principal escola de negócios da Finlândia (Helsinki School of Economics and Business Administration). Atuou como Gestor de Carteiras e de Fundos em grandes gestoras internacionais, tais como London & Capital e Gartmore Investment Management.

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