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Em vez de Guarulhos, a saída do Brasil é o Liberalismo.

Lucas Pagani, colunista do Instituto Liberal.
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Como diria Roberto Campos: “O Brasil tem três saídas: Guarulhos, Galeão e o Liberalismo”. Um país que tem mais de 12 milhões de desempregados, um déficit nas contas públicas e um estado inchado necessita, urgentemente, de reformas liberais.

Brasil é a 140º economia mais livre do mundo– atrás de países como Mongólia, Laos, Quênia, Nigéria, Rússia e China -, de acordo com a Heritage Fundation, e ocupa o lugar de número 123º das melhores economias para se fazer negócios, segundo o Doing Business.

Somos um país da potencialidade! Em termos de produção e salários nominais, perdemos para países como a China – Aquele país que seu amigo comunista adora dizer que existe trabalho escravo – e somos mais fechados que Rússia, Quênia e Cuba Juntos! Quanto avanço, não? Somos o país de terceiro mundo que torce para sermos um país de quinto mundo.

Em um país onde de cada R$ 100,00 recebidos pelo empregado, R$57,56 são fruto de puro imposto.Somos o país com a maior carga trabalhista e que concentra mais da METADE dos processos trabalhistas do mundo TODO. Afinal, é para a sua proteção.

Um país que, para abrir uma empresa, tem que pagar trinta mil tipos de licenças cartorárias e registrais para poder pensar em empreender. Esse processo demora algo em torno de 150 dias. Incríveis 150 dias para abrirem uma empresa. Imagem você, sem qualquer emprego, pensando em abrir uma empresa. Já começa o desespero no pensamento, não?

Não obstante esse fator burocrático atrasado que remete ao século XVIII, conseguimos ter o sistema tributário mais complexo do mundo. Temos uma carga tributária que desafia qualquer lógica de qualquer país desse mundo. Demoramos exatamente 2.058 horas de trabalho para pagarmos toda a carga tributária anual. O segundo lugar, a bolívia, conta com outras inacreditáveis 1.025 horas de trabalho anuais.

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Temos um sistema tributário tão confuso que nem mesmo o Estado Brasileiro entende, um sistema burocrático onde trava qualquer iniciativa de empreendedorismo e um sistema trabalhista que precede uma herança getulista – Verdadeiramente fascista, por sinal -. Como podemos dar certo?

Todo esse sistema é corroborado, ainda, por um Estado inchado onde gasta mais do que arrecada. Um Estado onde o déficit é tão grande que nem mesmo o dinheiro que foi desviado para a corrupção pode cobrir a irresponsabilidade fiscal e as pedaladas fiscais dos 13 anos da Era PT. São competentes até para serem incompetentes, de fato.

Quem entrar no governo em 2018 deve ter, pelo menos, a consciência que precisa parar de mexer no bolso do Brasileiro. Muito mais: Deve privatizar tudo que possa e terceirizar qualquer serviço o quanto antes. Tudo que o Estado faz, a iniciativa pode fazer infinitamente melhor.

Devemos nos atentar para os erros dos anos 90. Sem meias privatizações. Temos que privatizar direito, isto é, privatizar e abrir o mercado para concorrência. Sem ceder privilégios à lá jeitinho brasileiro para enganarem o povo. Dessa vez, devemos fazer o dever de casa e fazer bonito. Está na hora de seguirmos os exemplos de Nova Zelândia, Austrália, Letônia, Estônia, Chile e Cingapura.

Roberto Campos, sempre certeiro, já cantava a pedra, nos anos 90:  “A psicologia de berçário, que herdamos do hino nacional (‘gigante … deitado eternamente em berço esplêndido…’) e o ufanismo das riquezas naturais (as quais são apenas recursos à espera de investimentos), que mamamos nos livros escolares, têm agido como narcotizantes da vontade nacional de desenvolvimento, transformando-nos no país do futuro, enquanto afanosamente conquistam o presente. Infelizmente, como já disse alhures, a chupeta do otimismo é mau substituto para a bigorna do realismo”.

Estamos na hora de largarmos a chupeta do otimismo e encararmos a bigorna do realismo.

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Lucas Pagani, colunista do Instituto Liberal.

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