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A ação “fora do radar” que subiu 190% nos últimos 13 meses e pode surpreender ainda mais em 2018

Aproveitando o começo do ano, decidimos revisitar os cases publicados no blog Fora do Radar ao longo de 2017 e 2016 para encontrar os papéis que ainda vemos como oportunidades para 2018; veja a lista abaixo
Por  João Paulo Reis
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Aproveitando o início do ano, decidimos revisitar os cases publicados para dar destaque àqueles que ainda podem performar de 2018 em diante. Abaixo tabela dos cases e suas performances em 2016 e 2017, desde a sua publicação.

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Como fica evidente na tabela acima, o grande destaque de valorização foi a Springs Global com 186,61% de valorização entre novembro/16 e dezembro/17, e grande pergunta que fica no ar é:

A Springs Global ainda tem o que performar ao longo de 2018? A nossa resposta é: Temos certeza que sim.

Desde o primeiro post publicado em novembro procuramos identificar entre todas as empresas do nosso pipeline (grupo de empresas analisadas) aquela que poderia se beneficiar mais da queda da taxa de juros, taxas de câmbio favoráveis à exportação, inflação baixa/melhora da renda e por fim recuperação paulatina do emprego.

Dentro desse cenário, a Springs Global sempre foi o destaque na nossa preferência, constituindo-se no principal destaque de valorização no ano.

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Como está hoje a Springs Global depois de 1 ano?  

Hoje temos uma empresa com lucro de R$7 milhões computando-se os 9 meses de 2017 contra um prejuízo acumulado no mesmo período de R$32 milhões, as margens seguem melhorando de forma consistente, apesar das imprevisibilidades do mercado americano, mas o que nos chama mais a atenção é a redução da despesa financeira de mais de 20%.

Isso se deu em função da queda da taxa de juros que em 2016 ficou em média na casa de 14,25% para em 2017 estar em 10,25%. Para 2018, trabalhamos com uma taxa média de 6,75%.

Como a empresa já havia informado, para cada ponto de queda na taxa teríamos um impacto positivo e direto no lucro de R$6 milhões. Ou seja, para 2018 somente a queda na taxa representará um ganho de R$21 milhões.

Outro grande destaque no ano de 2017 para a Springs Global, foi o ingresso no comercio on-line através de uma nova plataforma de vendas associada a franquias digitais.

Esse modelo de vendas permite a conciliação da venda on-line e da venda física nas lojas franqueadas. Estamos muito confiantes nesse movimento e cremos firmemente que as vendas despontarão por esse novo canal.

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Um outro fato importante, que impulsionará os lucros, é uma diminuição de custos de aval, que impactavam as despesas financeiras e deixam de ser cobradas a partir de 2018. Esse custo era da ordem 2% sobre uma dívida bruta de R$1 bilhão, que poderá gerar uma economia de R$20 milhões.

Não podemos também deixar de destacar as receitas extras de quase R$6 a R$8 milhões/ano que advirão dos alugueis dos imóveis desmobilizados da operação.

Portanto, estamos muito confiantes no desempenho da empresa e acreditamos que ela possa refletir esse momento positivo nas cotações das ações em 2018.

Mas, com a destacada performance da Springs gostaríamos que o leitor atentasse que quem se beneficiará desse movimento é sua controladora Coteminas(CTNM).

Com ações negociadas em bolsa, a Coteminas teve uma valorização de mais de 68% bem abaixo dos 165% da sua controlada, isso em 2017.

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Cabe ainda salientar que o valor de mercado da Springs é de R$539 milhões, ainda uma pechincha, diga-se de passagem, e a participação da Coteminas (CTNM4) de 52% nela, vale hoje R$280 milhões.

Considerando que a empresa toda tem um valor de mercado de menos de R$190 milhões teríamos um desconto de mais de 30%!!!!

Se considerarmos também uma participação da Coteminas de 85%(via Oxford) numa outra empresa listada em bolsa chamada Santanense(CTSA4), cuja participação em bolsa vale R$113,5 mi, teríamos mais valor para adicionar.

Assim, somadas as participações de 52% (R$280mi) na Springs Global e 85% na Santanense (R$113,5 milhões) chegaríamos a um valor justo para a Coteminas de R$393,5 milhões. Agora o desconto já passa de 50%!!!!

Se isso não bastasse, a Coteminas ainda tem participação numa coligada (49,94%) junto com outros sócios (Sojizts e outros) chamada Cantagalo General Grains, empresa que atua nas áreas de plantio, logística e comercialização de grãos com ativos que vão desde 150 mil hectares de terras agricultáveis até uma participação relevante do corredor logístico TEGRAM que movimenta mais de 5 milhões de ton., investimento este da ordem de R$600 milhões (proporcional a participação).

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Concluindo, tomando como base o valor de mercado da Springs e Santanense somados mais os ativos ligados a Cantagalo, podemos estar diante de uma das maiores assimetrias de valor da Bolsa.

Atentos a isso, a Venture Investimentos passou a ter mais de 5% das ações preferenciais da Coteminas através de seus fundos, reafirmando a nossa confiança em tudo que foi exposto acima.

 

Até Mais!!!!

João Paulo Reis É gestor do Venture Value FIA, sócio da Biguá Capital desde o seu surgimento em 2006, acumulando experiência na seleção e análise das empresas listadas na Bolsa

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