Selic em alta é boa para investidores e ruim para endividados
Dependendo da sua situação financeira (endividado ou investidor), a alta de Selic pode ajudar ou atrapalhar.
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A alta da taxa básica de juros (Selic) foi maior do que a previsão: subiu 0,5 ponto percentual, chegando a 10,5% ao ano. A notícia, divulgada nessa quarta-feira (15) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, é preocupante para uns e interessante para outros.
Quem está endividado ou precisará fazer empréstimos e parcelamentos, o momento é de cautela. O primeiro passo é saber exatamente quanto está pagando de juros. Muitas pessoas não estão cientes desses valores e, por isso, acabam perdendo o controle de suas finanças, adquirindo mais dívidas e podendo até se tornar inadimplentes.
É claro que é preciso solucionar a questão dos juros, para que isso não acabe oferecendo consequências mais sérias. No entanto, para que o assunto não atrapalhe ainda mais a vida dos brasileiros, o caminho é combater a causa do problema, ou seja, educar-se financeiramente, fazendo um diagnóstico financeiro e assumindo de vez o controle das finanças.
A mudança de comportamento com relação ao dinheiro não muda da noite para o dia, por isso, é fundamental começar o quanto antes. Um dos hábitos a ser adquirido é o de poupar, pois, quando se guarda dinheiro antes de gastar, evita-se o pagamento de juros, e melhor, consegue fazer os juros trabalharem a seu favor, investindo o dinheiro em uma aplicação.
Outro ponto importante é aprender a conter os impulsos consumistas e a não ceder aos apelos da publicidade e do crédito fácil. Esse aumento da taxa básica de juros até ajuda nesse aspecto, já que deixa os produtos mais caros, forçando o consumidor a comprar menos e, com isso, evitando uma pressão inflacionária. Agora, se, por um acaso, você não está endividado, mas está pensando em parcelar ou fazer empréstimo ou financiamento, é melhor pensar duas vezes.
Por outro lado, para quem investe o seu dinheiro em aplicações de renda fixa atreladas a Selic – como, por exemplo, os CDBs pós-fixados, os fundos DI, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e os títulos negociados via Tesouro Direto –, a novidade é boa. Já aos que aplicam na Caderneta da Poupança, não terão acréscimo em seus rendimentos, uma vez que, quando a taxa é maior ou igual a 8,50% ao ano, a poupança paga sempre 0,50% ao mês mais Taxa Referencial (TR).
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