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Consórcio: meio para se tornar independente financeiramente

 
Por  Reinaldo Domingos
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Muitas pessoas já sabem que o consócio é uma boa opção para comprar um bem – como carro, moto ou casa – ou serviço – como viagem ou tratamento cirúrgico – se comparado a empréstimos e financiamentos, quando não houve planejamento antecipado para fazer a aquisição com recursos próprios.

O que poucas pessoas sabem, porém, é que o consórcio pode ser uma excelente ferramenta para se tornar independente financeiramente. Falo aqui justamente de garantir qualidade de vida para o futuro, sem depender da Previdência Social para sobreviver ou ter que continuar trabalhando mesmo após aposentado.

O “pulo do gato” em investir no consórcio é saber que não é preciso, necessariamente, usar a carta ao ser contemplado para o objetivo predeterminado. É possível tanto vender a carta, obtendo um lucro interessante, quanto investir o valor na própria administradora do consórcio, que é a minha principal orientação.

Dessa forma o montante será destinado a um fundo de investimento vinculado ao próprio contemplado, que por sua vez será beneficiado por todas as correções até o final do período – e deve continuar pagando as parcelas do consórcio. No final, poderá retirar todo o valor para si ou destiná-lo a outro fundo e seguir investindo.

Como a participação em um consórcio dura anos ou décadas, o retorno financeiro não é imediato. Por isso ela é indicada para conquistar sonhos de longo prazo, como a independência financeira.  O problema é que muitas pessoas não conseguem honrar o compromisso de investir mensalmente, de forma constante.

Pelo contrário, muitas buscam o consórcio justamente porque ele tem maior rigidez e não permite o saque antes do final do período planejado ou da contemplação, seja por sorteio ou lance. Por isso, é preciso ter educação financeira para começar a investir.

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De nada adianta assumir o compromisso sem ao menos fazer um diagnóstico financeiro e conhecer a sua situação atual, verificando quais gastos deve reduzir ou eliminar para dar prioridade à reserva mensal para a independência financeira, reajustando o padrão de vida.

Quando a questão é garantir um futuro digno e sustentável, há diversas boas opções de investimentos e o consórcio é uma delas. Contudo, tão ou mais importante do que a escolha é dar o primeiro passo e começar a poupar. Tenha você 20, 30, 40 ou 50 anos, saiba que nunca é cedo de mais ou tarde de mais para pensar no futuro.

Afinal de contas, deixar para depender apenas da Previdência Social para se aposentar com segurança não é mais uma boa escolha, definitivamente.

Reinaldo Domingos Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.

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