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Oscar: a forma da propaganda ideológica

É notório a preferência da Academia por temas da agenda da esquerda americana (new left). Não que seja proibido fazer filmes sobre temas progressistas, pelo contrário. O ponto é que determinados temas provavelmente pesam como critério para ganhar a estatueta. 
Por  Alan Ghani
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Eu me pergunto: por que ainda assistimos ao Oscar diante da sua decadência?

Uns talvez assistam por torcida, na esperança de que seu filme favorito ganhe alguma estatueta – o que geralmente não ocorre. Já outros, como eu, assistem por sadomasoquismo psicológico mesmo.

O ponto é que o Oscar deixou de ser o OSCAR há muito tempo. Não sou especialista em cinema, mas o bom senso me diz que o melhor filme é consequência da melhor direção, melhor roteiro e melhor atuação. No passado, era comum o melhor filme ganhar quase que invariavelmente essas estatuetas. Hoje, parece que a Academia tenta mais agradar a todos do que valorizar o mérito, distribuindo vários prêmios, sem formar um “grande vencedor”.

No mais, é notório a preferência da Academia por temas da agenda da esquerda americana (new left). Não que seja proibido fazer filmes sobre temas progressistas, pelo contrário. O ponto é que determinados temas provavelmente pesam como critério para ganhar a estatueta. Vejamos:

“Me chame pelo seu nome” mostra um caso de um adolescente de 17 anos com um homem de 28. O filme relativiza a pedofilia sobre um romance gay.

O filme chileno “ Uma mulher Fantástica” traz a história de uma mulher TRANS.

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O filme “A Forma da Água” mostra que o amor supera tudo, sendo possível o sexo entre um ser humano e um monstro aquático. Não só isso. Como bem observou Rodrigo Constantino em seu Facebook, o longa tem várias cenas comprovando o o viés escandalosamente de esquerdista. Nas palavras dele: ” sabe qual é a forma da água? A forma de uma foice com um martelo. Os militares americanos durante a Guerra Fria são malvados, o cientista soviético é bonzinho, o amigo gay da mudinha carente dá uma cantada no barman, que reage irritado, e logo depois expulsa um casal negro do restaurante, mostrando que “homofóbico” (gente cool deve achar lindo ser cantado por gays, mas se cantar mulher é “assédio sexual”) precisa ser também racista, e o mesmo diz para a mocinha que, se voltasse a ser jovem, faria só duas coisas diferentes: cuidar melhor dos dentes (não fumem, pecadores!) e fazer mais sexo (como ele é gay, presume-se de que tipo). Eis aí o filmeco que ganhou o Oscar. 

Além da propaganda ideológica, o filme tem cara de “sessão da tarde”. Aliás, já tinha um filme assim com Tom Hanks: Splash – Uma Sereia em Minha Vida (Por que não ganhou Oscar?). ” A forma da água” ter levado o troféu de melhor filme e direção, diante de “Três anúncios para um crime” e “O Destino de Uma Nação”, só reforça o viés ideológico da Academia. 

Coincidência? Pelo andar da carruagem dos últimos anos e com todos esses temas agraciados pela Academia (ideologia de gênero, romantização da pedofilia, novas formas de amor e sexo, etc.), duvido. Mas e o feminismo, cadê? Não teve filme? Não precisou. Frances Dormand protagonizou uma das cenas mais patéticas do Oscar. Uma pena, porque sua atuação foi excelente em “Três Anúncios para um Crime”, digna daquele Oscar. 

Saudades do Oscar que não politizava tudo (o gente chata) e que a premiação se baseava menos na agenda política, e mais na arte. Por enquanto, continuemos saudosistas, ou melhor, sadomasoquistas.

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Alan Ghani É economista, mestre e doutor em Finanças pela FEA-USP, com especialização na UTSA (University of Texas at San Antonio). Trabalhou como economista na MCM Consultores e hoje atua como consultor em finanças e economia e também como professor de pós-graduação, MBAs e treinamentos in company.

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