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Quando pensamos em moedas, a imagem mais comum que nos vem à mente é a de peças de metal — geralmente de cobre, níquel ou aço. Mas você sabia que, ao longo da história e até os dias atuais, moedas já foram cunhadas nos materiais mais inesperados?
Vidro, couro, cerâmica, plástico e até madeira já serviram como base para a fabricação de moedas em diferentes países e contextos. No passado, o uso desses materiais muitas vezes era fruto da necessidade: na ausência de metais disponíveis, como durante guerras ou crises econômicas, o improviso se tornava solução. É o caso de moedas de porcelana e cerâmica utilizadas na Tailândia, China e Alemanha em períodos de escassez.
Hoje, no entanto, os materiais exóticos ganharam um novo papel: são os protagonistas das moedas comemorativas, verdadeiras obras de arte numismática que encantam colecionadores no mundo todo. Países como Áustria, Canadá, Letônia e outros têm lançado moedas com metais e formatos inusitados, que muitas vezes se esgotam poucas horas após o lançamento.
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Além do visual sofisticado, esses exemplares se destacam pelos materiais raros ou tecnológicos. Já foram produzidas moedas com nióbio, tântalo, titânio, virenium, ródio, rutênio, estanho, paládio, platina, irídio e até acrílico e vidro. Em alguns casos, o uso de metais nobres ou de coloração especial confere à peça um valor estético e comercial ainda maior.
No Brasil, o Banco Central e a Casa da Moeda mantêm uma tradição mais conservadora: até hoje, nenhuma moeda nacional foi cunhada com esses materiais exóticos. A única exceção foi em 2019, com o lançamento da série de medalhas comemorativas pelos 25 anos do Plano Real, feita em nióbio. Lançadas em tiragem limitada, as peças se esgotaram no mesmo dia e hoje são disputadas por colecionadores em todo o país.

Quer conhecer algumas dessas moedas exóticas que parecem saídas de um laboratório futurista? Veja abaixo os exemplos mais curiosos e raros do mundo da numismática:
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