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O que define um vencedor no mundo esportivo? Para muitos, é quem cruza a linha de chegada primeiro, levanta o troféu ou tem seu nome gravado na história. Mas o que diferencia os que apenas ganham dos que constroem um legado? A trajetória de três gigantes nessa área – Diego Maradona, Ayrton Senna e Fábio Gurgel – nos ajuda a entender que o sucesso vai muito além de ganhar competições. E nos ensina que, assim como no esporte, vencer no empreendedorismo é uma jornada contínua, marcada por aprendizado, humildade e disposição para assumir riscos.
Seja por meio de livros, de documentários e até mesmo de uma recente minissérie, no caso de Senna, ou por se manter em atividade, como Fábio Gurgel, cada um desses ícones segue como um farol para quem empreende. Todos foram atrás da vitória, mas com abordagens diferentes, com propósito – e com lições valiosas.
No mundo corporativo, precisamos entender que carreira não é uma corrida de 100 metros. É uma maratona. E isso muda tudo. O objetivo deixa de ser apenas “chegar primeiro”. Passa a ser “chegar melhor”. Esse posicionamento exige fortalezas como preparo físico e mental, visão de longo prazo, resiliência para lidar com as dores e inteligência para ajustar a rota.
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É aí que entram as grandes lições desses três exemplos inspiradores:
- Diego Maradona, gênio do futebol, foi um talento raro, instintivo, que encantou o mundo com a camisa 10 da Argentina. Seu drible era arte. Seu toque, imprevisível. Por caminhos sofridos, Maradona nos mostrou que talento, sem estrutura e sem autoconhecimento, pode ser armadilha. No mundo dos negócios, vemos isso com alguma frequência: profissionais brilhantes que não evoluem, empresas geniais que vão à falência por falta de gestão.
- Ayrton Senna foi ao topo da Fórmula 1 por sua dedicação quase obsessiva e a busca incansável pela perfeição: treinava, estudava cada curva da pista, cada detalhe do carro, cada característica do adversário. Senna não apenas dominava as pistas, mas também inspirava milhões com sua determinação. Não corria apenas para vencer, mas para superar seus próprios limites. Pagou um preço alto demais por isso, ao nos mostrar que a excelência vem do trabalho duro e da mentalidade de melhoria contínua.
- Fábio Gurgel, quatro vezes campeão mundial de jiu-jitsu, seguiu outro caminho. Evoluiu de atleta para professor e, depois, para gestor de academias, além de se dedicar a promover o jiu-jitsu globalmente com seminários e palestras. Seu propósito vai além de vencer competições: é mostrar ao mundo os benefícios do jiu-jitsu como ferramenta de transformação pessoal e social. Para isso, investiu em inovação e empreendedorismo, gerando impacto positivo no mercado e incentivando a concorrência saudável. É um exemplo de aprendizado constante e adaptação.
Esses casos nos mostram que, seja na pista, no campo, no tatame ou nas empresas, o sucesso real está em nunca parar de evoluir. No mundo dos negócios, isso vai além de metas de curto prazo, traduzindo-se em inovação constante, criatividade aplicada e coragem para mudar antes que o mercado acabe forçando isso. A vitória é só o começo. O verdadeiro jogo está em como você se reinventa depois dela.
No empreendedorismo, a adaptação constante ao mercado, às novas tecnologias e às demandas dos clientes é fundamental para a sobrevivência e o crescimento. A lição que esses três ícones nos deixam é clara: talento precisa de suporte, ambição deve ser equilibrada e planejamento é essencial.