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Na última segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente o Plano Safra 2025/2026, com o maior volume de recursos da história: R$ 516,2 bilhões para impulsionar a produção agrícola no Brasil.
Do total, R$ 89 bilhões são destinados exclusivamente à agricultura familiar, enquanto o restante, montante de maior destaque, será destinado para o agronegócio empresarial. Entre as novidades, o governo ampliou o limite para a compra de máquinas e equipamentos de pequeno porte, que passou de R$ 50 mil para R$ 100 mil, com taxa de juros mantida em 2,5%. Para máquinas maiores, de até R$ 250 mil, a taxa será de 5%.
Vale destacar que o agronegócio é um dos principais pilares da economia brasileira, respondendo por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo responsável por grande parte das exportações do país, por isso sua modernização e sustentabilidade são fundamentais para o crescimento econômico.
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Mas afinal, o que é o Plano Safra?
O Plano Safra é uma política pública que define as linhas de crédito disponíveis para cada ciclo agrícola, incluindo taxas, prazos e condições de contratação. Seu objetivo é garantir financiamento para custeio da produção, investimentos em infraestrutura, inovação e comercialização da safra.
E quais são os principais impactos para o empresariado rural?
O crédito se torna ainda mais acessível para investimento em maquinário: taxas de 5% ao ano para equipamentos até R$ 250 mil e 2,5% para valores menores representam uma oportunidade histórica para modernizar a frota agrícola.
Outro ponto que merece destaque é o incentivo à sustentabilidade: juros ainda mais baixos para cultivos orgânicos, irrigação e produção agroecológica ajudam na transição para práticas mais sustentáveis.
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Por outro lado, um ponto que merece atenção seria em relação ao endividamento estrutural do agropecuarista. Isso significa que, mesmo com juros baixos, contratar um volume maior de crédito pode aumentar demais a alavancagem da empresa rural ou seja, o quanto ela depende de recursos de terceiros para financiar suas operações. Esse risco se torna ainda maior em safras de risco, como quando há seca, excesso de chuva ou pragas, que podem reduzir a produção e, consequentemente, a receita. Além disso, em períodos com margens de lucro mais apertadas, o custo da dívida pode comprometer a saúde financeira do negócio.
Por isso, é fundamental que o produtor faça um planejamento financeiro, considerando cenários pessimistas e mantendo reservas para enfrentar imprevistos, evitando que o crédito deixe de ser uma solução e se transforme em um problema.
Como a XP Empresas pode apoiar seu negócio no agro?
Na XP Empresas, vemos o Plano Safra como um marco estratégico para a modernização e expansão do agronegócio brasileiro. Mas também entendemos que esse momento exige análise cuidadosa, planejamento financeiro e estruturação inteligente do crédito. Por isso, estamos ao lado do produtor e do empresário rural com uma abordagem consultiva, estratégica e transparente.
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Com isso, o Plano Safra pode ser sim considerado como uma ponte entre o presente e o futuro do agronegócio brasileiro. No entanto, cabe aos empresários do setor aproveitar essa oportunidade com uma visão estratégica, planejamento de longo prazo e suporte especializado.
A propósito…
Permita-me abrir um breve parêntese para me apresentar:
Sou formada em Administração de Empresas e comecei minha carreira há 20 anos em uma das maiores instituições financeiras do país, atuando na área comercial durante todo esse período. Curiosamente, sempre tive o sonho de ser jornalista, de conectar informações ao público e dar voz à arte da comunicação.
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Naquela época, as oportunidades no mercado financeiro falaram mais alto e depois de passar por quatro instituições financeiras, em 2018 me juntei à XP como especialista de investimentos na área Corporate e criação da marca XP Empresas. Em 2020, me tornei sócia da casa e durante a pandemia, percebemos uma grande dor dos empresários: dúvidas e grandes dificuldades na gestão do caixa de suas empresas.
Foi então que, quase por ironia do destino, comecei a usar a comunicação para dar voz a esses desafios, apresentando soluções através de palestras em diversas cidades e associações empresariais. Um mercado onde pequenas e médias empresas eram pouco valorizadas, muitas vezes ignoradas pelas principais instituições financeiras do país. Junto com o time da XP Empresas, desbravamos esse universo, levando informação financeira consultiva para empreendedores de pequeno e médio porte.
Mesmo dentro de um banco, minha veia jornalística se tornou meu principal instrumento de trabalho, realizando diversos podcasts, ministrando cursos e aulas para o público PJ. A comunicação deixou de ser apenas um trabalho e virou um propósito: ajudar, alertar e trazer boas práticas que podem transformar a vida dos empresários, suas empresas e famílias. Isso é mágico!
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E o que era um sonho, hoje é realidade.
Fechando o parêntese…
Estarei aqui para compartilhar não só os principais acontecimentos que impactam o universo PJ, mas também para destacar os efeitos para o empreendedor e os caminhos para uma gestão mais eficiente.
Se você é empreendedor ou quer entender mais sobre esse segmento, o convite está feito: junte-se a mim para conectar o que acontece no país com o que precisa acontecer na gestão das empresas.
Até a próxima!