Fechar Ads

O impacto econômico da morte

Pais e mães evitam conversar com seus filhos sobre questões como o dinheiro e a morte - não apenas porque não sabem como explicar, mas por acreditarem que o mundo real pode ser muito duro para os filhos
Por  Silvia Alambert Hala
info_outline

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

A pandemia provocada pelo Covid-19 é a maior do século XXI até o momento e seus efeitos econômicos já estão sendo sentidos.

Nunca foi tão duro ter que lidar de maneira repentina sobre os dois temas que normalmente as pessoas mal conversam: dinheiro e morte.

Sem muito esforço, é fácil sentir como a morte de um pai ou de uma mãe afeta emocionalmente o núcleo familiar.

E se esse ente querido for o responsável financeiro da família, então, não é difícil perceber o impacto econômico direto sobre um grupo de três ou quatro pessoas e, indiretamente, de outras tantas além do círculo familiar.

Até mesmo o barbeiro ou o salão de beleza do bairro que a pessoa costumava frequentar acabam sendo afetados, como em um efeito dominó.

Ao olharmos de forma menos poética para a morte, perceberemos que estamos todos conectados, de uma forma ou de outra, e que cada vida conta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com informações obtidas por meio do portal do governo do estado de São Paulo em 7 de Agosto deste ano, foram registrados 24.735 óbitos por Covid-19 somente no Estado.

Se considerarmos que as pessoas em idade produtiva compreendem a faixa etária entre os 30 e 69 anos, sendo estas, chefes de família ou que contribuem financeiramente dentro do núcleo familiar, pelas informações governamentais, são 11.608 mortes em um único estado em período inferior a um semestre.

Quantas vidas essas mortes impactaram economicamente? Como estarão financeiramente as famílias dessas pessoas que morreram? A morte de uma única pessoa responsável financeiramente pelo núcleo familiar pode levar a uma mudança no status quo.

Sob esse aspecto é que insistimos sobre a importância da educação financeira desde cedo e sobre a relevância de se conversar sobre as ações que devem ser tomadas em caso de falecimento do provedor financeiro da família porque, no geral, a morte não manda mensagens e não escolhe dia e hora.

Como você se posiciona sobre estes assuntos com a sua família?

Newsletter InfoMoney
Insira um email válido.
done Sua inscrição foi feita com sucesso.
error_outline Erro inesperado, tente novamente em instantes.

Silvia Alambert Hala Sócia, co-fundadora da Creative Wealth™ Intl (USA), empresa americana fundada em 2002 e proprietária dos programas de educação financeira para crianças e jovens The Money Camp™, Camp Millionaire™, Moving Out! ™ e The Money Game™ que se dedica à formação de educadores financeiros escolares e mentores e tutores de crianças e jovens ao redor do mundo. Silvia atua há 15 anos como educadora financeira de crianças e jovens em escolas e nas famílias, coach especializada em finanças comportamentais, palestrante, formadora de educadores financeiros escolares no Brasil, co-autora do livro “Pai, ensinas-me a poupar!” (Ed. Rei dos Livros) publicado em Portugal, representante da APOEF™ (Associação de Profissionais Orientadores e Educadores em Finanças) nos Estados Unidos da América e coordenadora do projeto de educação financeira para jovens atletas de alto desempenho da empresa Sports To Go™. Instagram: @silviaalambert_edufin www.silviaalambert.com www.creativewealthintl.com

Compartilhe

Mais de Além do dinheiro