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SÃO PAULO – O estresse causado pelas exigências do mercado de trabalho, pelo descontentamento com a chefia ou com os colegas, pela pressão para cumprir metas, entre outros fatores, pode causar doenças como gastrite, infarto, derrame, depressão, ansiedade e até mesmo o zumbido no ouvido.
O problema aumenta a chance de ter insônia, falta de concentração, cansaço crônico, irritabilidade, ansiedade ou depressão. Além disso, há deterioração de relacionamentos profissionais e familiares e desmotivação para o trabalho, diminuindo o rendimento.
Além de prejudicar a carreira, o zumbido serve de alerta porque precede a perda auditiva, o que torna o tema ainda mais importante.
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Fatores que contribuem
Além do estresse, a exposição a ruídos (música alta, fone de ouvido), ondas eletromagnéticas (celulares e bluetooth) e erros alimentares, como jejum prolongado e abuso de doces e cafeína, são fatores que contribuem para que o tema se torne mais comum.
O zumbido no ouvido afeta cerca de 15% da população em todo o mundo e mais de 28 milhões de brasileiros, independentemente do sexo ou idade. Ele é considerado invisível, pois não é possível detectá-lo nem mesmo por exames avançados, a não ser que o próprio paciente o revele e se queixe do incômodo.
Como profissionais que sofrem de zumbido podem ser menos produtivos, o Instituto Ganz Sanchez aconselha que as empresas invistam em diagnóstico e tratamento de seus colaboradores, a fim de melhorar o rendimento.