Zuckerberg perde US$ 17 bi com ações do Facebook e pode despencar em ranking de bilionários

Isso apaga os ganhos de US$ 13,7 bilhões que o fundador da rede social teve este ano até agora, deixando ele com uma fortuna de menos de US$ 70 bilhões.

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A derrocada das ações do Facebook nesta quarta-feira (25) pode fazer o dono da rede social, Mark Zuckerberg, despencar no ranking de maiores bilionários do mundo. Com os papéis caindo mais de 20% nesta noite, o executivo já perdeu US$ 16,8 bilhões por conta de sua participação na empresa, segundo dados da Bloomberg.

Se este desempenho se mantiver até amanhã, Zuckerberg deve cair do terceiro para o sexto lugar no ranking de bilionários da Bloomberg. Isso também apaga os ganhos de US$ 13,7 bilhões que o fundador da rede social teve este ano até agora, deixando ele com uma fortuna de menos de US$ 70 bilhões.

A queda das ações do Facebook teve início logo após o fechamento do mercado, com os papéis recuando mais de 10% após a companhia desapontar com seu resultado. Porém, o cenário piorou, com os ativos desabando 24%, o que representa uma perda de US$ 151 bilhões de valor de mercado para a empresa.

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O catalisador para as ações acentuarem a queda ocorreu com a teleconferência, onde o diretor financeiro David Wehner revelou que a gigante espera que a desaceleração da receita continue. “Nossas taxas totais de crescimento de receita continuarão desacelerando no segundo semestre de 2018, e esperamos que nosso crescimento de receita diminua em percentuais de um dígito ante os trimestres anteriores, tanto no terceiro quanto no quarto trimestre”, afirmou.

O Facebook teve 1,47 bilhão de usuários diários em junho, ante uma projeção de 1,48 bilhão dos analistas consultados pela Bloomberg. O ritmo de crescimento dos usuários teve queda, ficando 11% acima do ano passado, em comparação com 13% no trimestre anterior.

Já o lucro líquido da companhia ficou em US$ 5,1 bilhões, ou US$ 1,74 por ação, resultado levemente acima da estimativa média dos analistas, que era de US$ 1,72, mas uma alta 32% em relação ao mesmo período de 2017.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.