Você sabe como um curso de MBA pode impulsionar sua carreira?

Competências técnicas, comportamentais e networking são os itens principais dessa modalidade de aperfeiçoamento

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O desenvolvimento de carreira exige praticidade. Os profissionais precisam de foco, objetivos, metas e saber exatamente para onde estão indo. Justamente por isso, é importante saber, por exemplo, como um curso de MBA (Master Business Administration) pode impulsionar a trajetória e como tirar o melhor proveito dele.

Esse tipo de curso serve, principalmente, para desenvolver suas competências, seu conhecimento técnico e aprimorar seu networking. É importante lembrar, porém, que o MBA não é para qualquer um, nem deve ser feito em qualquer momento da carreira.

O MBA deve ser feito por profissionais que precisam de uma visão mais ampla sobre a organização. “Que precisa desenvolver o pensamento estratégico e uma abordagem mais crítica para resolução de problemas”, explica o professor de marketing e coordenador dos programas de MBA Executivo do Insper, Silvio Laban.

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Além disso, deve-se recorrer a um MBA quando o profissional necessita realizar suas tarefas junto com outros, ou seja, quando seu resultado depende do trabalho da equipe. “É quando ele sai do papel de gestor e passa para o papel de líder”, diz Laban.

Para facilitar o entendimento, junto com o coordenador dos cursos de especialização da FGV, Renato Ferreira, listamos os três pontos fundamentais que tornam o MBA um curso altamente necessário para os profissionais.

Competências comportamentais – os MBAs possuem em sua grade curricular disciplinas que visam desenvolver o profissional para que consiga ser um líder. Logo, ele vai aprender como gerir pessoas, as diretrizes para ter um bom relacionamento interpessoal e como ser um líder.

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Complementar a formação – além das competências comportamentais, o curso também tem como objetivo complementar a formação do profissional. “Ele vai complementar e aprofundar aquilo que foi visto durante a graduação”, explica Ferreira.

São apresentados, ainda, conceitos mais sofisticados, justamente o que é exigido do profissional nesse momento de sua carreira.

Networking – além de todo o aprendizado, o MBA também é uma importante fonte de contatos. “É onde se constrói e se solidifica uma boa rede de relacionamentos”, explica o coordenador. Na sala de aula, a troca de informações com pessoas de outras áreas agrega muito para os profissionais, “amplia sua visão do ambiente corporativo”, afirma.

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O aumento salarial
Não dá para negar que quem procura o MBA, entre outros motivos, quer alcançar uma remuneração maior. Mas, será que ele realmente traz retorno salarial? A resposta é: depende. Isso vai depender tanto da pessoa como do curso escolhido. Se o profissional faz qualquer curso, em qualquer escola, só porque é chamado de MBA, o resultado nem sempre é o esperado. “Se ele não vem de uma instituição séria, será só mais um curso no currículo”, diz Laban.

Ainda, mesmo que tenha escolhido uma instituição idônea, há outros fatores que vão interferir para um possível aumento salarial. “Depende do uso que o profissional faz daquilo que aprendeu; Se ele não conseguir aplicar no seu dia a dia, por exemplo, ninguém vai conseguir notar que ele se desenvolveu”, analisa Laban.

Isso quer dizer que ter retorno ao fazer um MBA depende tanto da instituição escolhida, como do próprio profissional, ou seja, seu interesse e comprometimento.

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MBA: você como escolher um?
Muitos profissionais tem dúvidas de como encontrar o curso certo. Laban lista os principais elementos que devem ser observados para não errar na escolha. Veja:

Carga horária: um curso de MBA tem no mínimo 360 horas, o que corresponde a 480 horas aula;

Estrutura curricular: não importa se o MBA é focado em saúde ou em finanças, seja a área que for, ele precisa oferecer em sua grade curricular aulas que preparam o profissional para a gestão de um negócio. “A ênfase pode ser no que for, mas ele precisa ter aulas como métodos quantitativos, finanças, marketing, operações”, afirma. Lembre-se que o MBA é o caminho para aprender como ser um líder, como gerir pessoas, como comandar uma organização e não apenas aumentar seu conhecimento técnico;

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Corpo docente: deve-se avaliar quem são os professores. Inclusive, se há uma equilibrada mistura entre docentes com experiência de mercado e conhecimento acadêmico. Não adianta ter professores que só tenham conhecimento teórico, “um sem o outro não funciona; é preciso encontrar um corpo docente equilibrado”;

Corpo discente: se o networking é um dos maiores trunfos do MBA, é preciso saber quem serão os alunos do curso escolhido. Observando o perfil de quem frequenta o MBA, você tem uma ideia de como será sua rede de relacionamento.

Para todas essas questões, o profissional pode encontrar respostas com os coordenadores dos cursos e com ex-alunos.