Você já pensou em passar as férias trabalhando nos EUA?

Programas destinados a estudantes ajudam a enriquecer o currículo, aperfeiçoar o idioma e ainda viabilizam o contato com culturas diferentes

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Você vem há anos alimentando a vontade de viajar para o exterior, mas ainda lhe falta o principal: dinheiro! A situação é comum a muitas pessoas, principalmente estudantes, que sequer possuem renda própria. E já que o problema é financeiro, por que não trabalhar no exterior e aproveitar a experiência para enriquecer o seu currículo, aperfeiçoar o idioma e ainda ter contato com culturas diferentes?

É claro que trabalhar em outro país não é tão simples assim. Mas existem programas de férias nos EUA, intermediados por agências de confiança aqui no Brasil que, sem dúvida alguma, irão garantir a você maior segurança em todo o processo.

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Em primeiro lugar é preciso saber que qualquer programa terá o seu custo. Portanto, pesquisar os preços em agências das quais você obteve boas referências é essencial. Existem dois tipos de programas: aquele em que a agência apresenta a oportunidade de trabalho em linha com o seu perfil e outro em que você se incumbe da tarefa, ou seja, visita sites de empregadores nos EUA e preenche currículos (application) nas seções destinadas a este fim.

Geralmente as vagas surgem em resorts, hotéis, restaurantes, cassinos e estações de esqui, e os contratos são feitos por temporada. A carga horária de trabalho varia de 20 a 40 horas por semana. É necessário ainda que você esteja vinculado a uma universidade, tenha entre 18 e 28 anos de idade e possua nível intermediário de inglês, o suficiente para se comunicar nos EUA. Quanto melhor for o nível de seu inglês, maiores serão as suas chances de conseguir um emprego com uma remuneração maior. A adaptação também melhora à medida em que a sua comunicação com as pessoas se enriquece.

Remuneração

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Já que estamos falando em trabalho, você deve querer saber quanto receberá no final do mês. O salário mínimo é de US$ 5,15 por hora. Nas posições em que é possível receber gorjetas, a média fica em torno de US$ 2,15 por hora. Nestes casos, uma dica é checar se o lugar costuma estar sempre lotado ou se enche apenas nos finais de semana. A hora paga a estes trabalhadores tende a ser menor por conta das gorjetas, então estar atento ao movimento no local é importante e certamente vai pesar no seu orçamento no final do mês. Para os serviços mais “pesados”, menos procurados, o pagamento costuma ser mais compensador.

Job Fairs

Visitar as Job Fairs também é importante para um contato mais direto com os programas oferecidos e as oportunidades de trabalho. A Central de Intercâmbio, por exemplo, organiza os eventos junto a empresas americanas, sendo que as feiras costumam acontecer ao longo do ano.

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Documentos

A documentação para a viagem é outro ponto importante. Você deve imaginar que existe uma certa burocracia envolvida no processo. E a resposta é afirmativa. Mas, por outro lado, a boa notícia é que as agências assumem todo o trâmite, como visto, contrato de trabalho, contratação de seguro-saúde, teste de inglês, apoio tanto no Brasil como nos EUA, e passagens aéreas (checar antes se o custo do programa inclui este item).

Não se esqueça que a modalidade de visto que você irá precisar é o J-1, que permite a permanência nos EUA durante o trabalho e mais um mês para turismo. Então aqui vai a dica: mesmo podendo permanecer no país por mais tempo, se quiser custear toda a despesa com a viagem, é melhor voltar antes e utilizar o dinheiro ganho para pagar o valor gasto. Tudo é questão de estabelecer objetivos.

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Dicas importantes!!

É claro que você terá que usar boa parte da sua remuneração para se bancar lá fora, pois moradia, alimentação, transporte, vestuário, produtos de higiene pessoal, tudo isto sairá do seu bolso. Mas ainda assim é possível reservar algum e aproveitar para fazer turismo no local. No que se refere à moradia, na oferta de trabalho, o estudante ficará sabendo as opções e o valor. Portanto, leve dinheiro para o primeiro mês, pois depois é possível se sustentar com o salário.

Esteja atento ao clima: aproveite as liquidações de inverno e comece a montar a sua mala aqui no Brasil. Não se esqueça que é praticamente certo que você irá usar uniforme no local de trabalho durante toda a temporada, de forma que não precisará de tanta roupa.

Outra dica importante é se preparar para a viagem, buscando o máximo de informação que puder sobre o lugar onde irá trabalhar e também sobre todo o trajeto até sua chegada. Aeroportos por onde terá que passar, quais ônibus deverá pegar etc. Vale a pena gastar algumas horas do seu tempo fazendo pesquisas. Você perceberá que quando chegar nos lugares, terá a sensação de já ter passado por ali alguma vez e isto facilitará, e muito, a sua viagem.

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Trabalhar em uma estação de esqui, por exemplo, tem suas vantagens, como esquiar e praticar snowboard de graça. Até mesmo o equipamento é fornecido em alguns casos. Mas torça para nevar, caso contrário, ninguém vai querer esquiar e você será obrigado a tirar folgas forçadas por conta do fraco movimento, o que refletirá no seu bolso mais para frente.

Tenha paciência. Você estará lidando com pessoas com culturas diferentes da sua. Afinal, estudantes do mundo inteiro participam destes programas. Divida despesas com amigos ou pessoas que conhecer por lá (incluindo moradia), assim você economiza para se divertir. Enfim, se você fizer um bom planejamento, manter a cabeça aberta, com certeza terá uma experiência inesquecível! Boa sorte!