Publicidade
SÃO PAULO – Você é um daqueles funcionários generosos, que adora ajudar os colegas de trabalho e, em toda sua carreira profissional, nunca negou nada a ninguém? Quando você falta, sente que as pessoas não irão sobreviver à sua ausência? Pois saiba que ser “bonzinho” em demasia pode não ser tão benéfico quanto parece.
Na verdade, ao ajudar os outros, o profissional pode estar colocando em risco seu emprego. Para o consultor de recrutamento da Case Consulting, Paulo Brinholi, a palavra “bonzinho” tem uma conotação negativa. Geralmente, é a qualidade daquele que aceita tudo e, às vezes, erra no quesito proatividade.
Pensamento do chefe
Geralmente, o chefe vê o bonzinho como uma pessoa que evita conflitos acima de tudo e, por isso, acata ordens e pedidos a todo o momento, nunca argumentando contrariamente.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
O problema de quem não contesta e não demonstra que tem personalidade é que, dificilmente, é reconhecido. Atualmente, os empresários valorizam muito mais aqueles funcionários que sabem gerenciar conflitos.
Além disso, não há quem aprove funcionários que atrasam o próprio trabalho, por melhores que sejam os motivos. Antes de ajudar o próximo, portanto, avalie como está seu tempo.
Simplesmente diga não
É verdade que as empresas buscam pessoas aptas a ajudar, porém Brinholi recomenda que o bonzinho se limite a mostrar o caminho para a pessoa, ou seja, ensine como solucionar o problema, para que ela possa se virar sozinha na próxima vez. Lembre-se de que o colega que é sempre ajudado acaba se acomodando, por achar que está em zona de conforto.
Continua depois da publicidade
Se, mesmo assim, ela insistir e pedir ajuda para resolver a mesma questão novamente, sutilmente diga não. Explique que você está com pouco tempo e que tem tarefas a terminar.
Resumindo, há pessoas que não conseguem dizer não, por medo de gerar algum conflito, mas saber dosar a bondade é a palavra de ordem.