Vivência em república: fato deve ser evidenciado em entrevistas

Empresas devem explorar assunto; já candidatos devem dizer como experiência pode ser relevante profissionalmente

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Quando vão a uma entrevista de emprego, muitas pessoas que já passaram pela experiência de morar em república sequer citam o fato, por pensar que não pode ter peso naquele momento. Pelo mesmo motivo, as empresas sequer aprofundam o assunto.

No entanto, tanto empresas quanto profissionais devem saber que a experiência não traz apenas responsabilidade financeira para quem passa por isso. Pelo contrário, já que muitas habilidades são desenvolvidas quando as pessoas saem de casa para ir morar com pessoas “desconhecidas”.

Profissionais devem mostrar aprendizado

Quando forem a uma entrevista, os candidatos devem mostrar que a experiência aconteceu e todos os benefícios que trouxeram, com relevância para o cargo em que irá atuar. Isso significa falar sobre os desafios vividos e relacioná-los com a realidade das empresas.

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Um exemplo disso diz respeito às tarefas. Quando mora-se em repúblicas, as atividades são divididas ou compartilhadas, como o que acontece em grandes projetos em empresas: se alguém não fizer o trabalho designado, a situação com os outros ficará frágil.

Empresas devem atentar

As empresas devem atentar ao fato na hora da contratação. Isso porque, morar sem o auxílio de parentes ou pessoas conhecidas é como um grande desafio. A mesma situação é vivida quando uma pessoa chega a um novo emprego, onde não conhece o ritmo e deve se adaptar às normas.

Quem viveu em república pode ter desenvolvido habilidades como tolerância, responsabilidade e controle, já que muitas vezes as pessoas “desconhecidas” podem não agradar e é preciso ter equilíbrio para lidar com determinadas situações, aquilo que não acontece quando conversamos com amigos e familiares, pessoas com quem temos mais intimidade.