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SÃO PAULO – A internet já se consolidou como ferramenta na busca de um emprego e tem contado com diversos utensílios para melhora do processo de contratação. Um deles é o videocurrículo, moda que já chegou ao Brasil.
Com ele, a empresa consegue conhecer melhor o candidato, como ele se comunica, sua maneira de falar e sua postura, sem precisar marcar a entrevista. Com isso, as chances de ser dispensado no encontro presencial caem, e você não perde tanto tempo participando de seleções sem sentido.
Apesar desta vantagem, fica sempre a dúvida: vale a pena apostar no videocurrículo? De acordo com o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, ele não substitui o currículo tradicional, mas sim o complementa. Ele só é visto depois que o selecionador encontrou o candidato e, para isso, foi necessário analisar o documento de papel.
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Formatação
Como todo e qualquer complemento do currículo, ele só deve ser anexado se realmente agregar valor e contribuir para a conquista da entrevista presencial. Por isso, deve ser bem feito.
“Conhecer mais do candidato antes da entrevista presencial será sempre um interesse do analista de RH. Frente a tudo isso, o videocurrículo pode ainda ser uma realidade comum, e só o tempo dirá quando isto pode acontecer”, disse Abrileri.
Um bom videocurrículo deve ser dirigido como um curta-metragem, sendo que o papel do protagonista é feito pelo candidato. Algumas pessoas têm dificuldades em se expressar diante da câmera, o que faz com que muitos textos sejam falados de forma pouco espontânea ou, em muitos casos, quase lidos.
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Modelos
“Fazer um vídeo tem ficado cada vez mais barato e fácil, novos formatos começam a surgir e o RH (recursos humanos) tem ficado mais equipado”, afirmou Abrileri. Confira abaixo os modelos de videocurrículo:
- Tradicional: o candidato fala com a câmera;
- Institucional: é o que chama mais atenção, pois fala da vida da pessoa, com mescla de fotos e imagens;
- Entrevista: oferece a melhor relação custo versus benefício e ajuda o profissional a se expressar, pois responderá às perguntas sobre sua carreira, sendo conduzido por um entrevistador;
- Self-made: é aquele feito pelo próprio profissional. Por conta do problema de qualidade, somente deve ser adotado por quem tem bastante habilidade.