Vida pessoal e profissional: você realmente sabe o que é ter qualidade de vida?

Muito se discute no mundo corporativo sobre o assunto, mas as pessoas costumam não saber o que significa o termo

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Quando o assunto é a carreira, muitos falam em ter qualidade de vida. Mas, a verdade é que nem todos sabem o real significado do termo.

De acordo com o presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Alberto Ogata, a qualidade de vida não se resume a ter uma pressão arterial controlada, um bom nível de colesterol ou fazer exames periódicos. Ela vai muito além das condições físicas.

“As dimensões de qualidade de vida (física, emocional, social, espiritual e intelectual) compõem todo ser humano. E todas estas dimensões devem ser cultivadas e desenvolvidas. A receita é integração, equilíbrio e harmonia entre as dimensões”, disse, à respeito do conceito.

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Conceitos estão confusos

Segundo Ogata, a análise de programas de qualidade de vida revela uma confusão conceitual entre alguns termos: qualidade de vida, status de saúde, promoção de saúde e bem-estar. As pessoas os usam de maneira indistinta e, por isso, é melhor esclarecê-los:

Você tem qualidade de vida?

Depois de esclarecidos os conceitos, você consegue medir se tem qualidade de vida? A análise, de acordo com o presidente da ABQV, pode ser feita de maneira simples, a partir da consciência do indivíduo de quanto as atitudes inadequadas interferem em sua dinâmica pessoal, levando-o a altos índices de estresse e interferindo em todos os campos de sua vida.

“Devemos estar atentos aos sinais que o nosso corpo dá e adotar atitudes preventivas, que nos levem ao equilíbrio entre corpo, mente e espírito”, afirmou Ogata, sobre outra forma de medição da qualidade de vida.

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Se, depois desta reflexão, o resultado não foi positivo, o presidente da ABQV indicou aos profissionais que façam as mudanças necessárias para alcançar um estilo de vida mais saudável e fazer opções que levem a superar todas as pressões e conflitos.

“Precisamos, ainda, buscar nosso bem-estar, principalmente pelo fato de ele não ser algo estático. Um alto nível de qualidade de vida envolve cuidar de nossa saúde física, usar nossa mente construtivamente, expressar mais emoções de forma efetiva, ser criativo com as coisas que nos cercam e estar consciente com o ambiente físico, psicológico e espiritual”, diz Ogata.

Ele completou dizendo que a qualidade de vida não é uma meta que atingimos e pronto! Ao longo de toda a nossa vida, com momentos bons e ruins, com altos e baixos, vamos evoluindo, aprendendo e nos fortalecendo. Outro aspecto importante: não há uma receita pronta, uma prescrição médica. Cada pessoa deve construir o seu caminho, sua história de vida.