Viagens para executivos podem ser melhor planejadas, diz especialista

Apostar na gestão de viagens pode ser uma boa alternativa para os profissionais quem não querem problemas em outros países

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Comuns no meio empresarial, as viagens internacionais de negócios têm demandado cada vez mais atenção dos gestores de uma empresa. E engana-se quem pensa que tal preocupação se dá à toa, afinal, qualquer pequeno deslize pode comprometer uma operação comercial e, com isso, prejudicar os investimentos do empreendedor.

Pensando nisso, muitas empresas têm investido na adoção de políticas sobre o tema, apostando até mesmo na instituição de departamentos especializados em viagens para executivos dentro da corporação. Ao que parece, instituir um sistema central de gerenciamento pode ser promissor e ajudar uma organização a evitar eventuais problemas no exterior.

“Políticas sólidas apoiadas em uma boa governança são fundamentais para preparar uma empresa para quaisquer emergências, bem como para auxiliá-las a fornecerem dados que facilitem a análise de custos e benefícios dos programas de viagens de funcionários”, diz a sócia da KPMG no Brasil, Patrícia Quintas.

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Fique atento!
Entre os itens que devem ser observados pelos executivos antes de uma viagem internacional, estão a legislação local, as características tributárias, informações sobre imigração, vistos de trabalho e obrigações sociais.

“É importante estar atento à legislação do país de destino, afinal, a quantidade de dias a serem trabalhados pode alterar as tributações a serem pagas”, diz Patrícia. Segundo a profissional, alguns países costumam cobrar imposto de renda e até obrigações sociais dos estrangeiros. “Estender a viagem sem o visto devido pode criar um vínculo tributário muito grande e ninguém quer se tornar residente fiscal”, completa.

O visto
Os funcionários que viajarem sem os documentos corretos de imigração ou que permanecerem mais tempo que o permitido estão sujeitos a multas, penalidades e restrições futuras. A dica é checar antecipadamente qual será o tempo de permanência no exterior e, desta forma, fazer a solicitação correta do visto.

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Hoje, por exemplo, é comum encontrar profissionais que tenham sido ‘barrados’ ao tentar entrar nos Estados Unidos, justamente por razões como estas. “Se um executivo tentar viajar com o visto de turista, será barrado, ao informar que realizará negócios no país”, diz Patrícia.

Por esta razão, o recomendado é que, ao viajar, o executivo não apenas providencie o visto correto, mas também carregue consigo um documento (carta ou e-mail) que comprove a finalidade da viagem e informe qual o tempo de estadia no local. Desta forma, fica mais fácil evitar problemas com a imigração.