Veja as habilidades que empresas esperam do profissional de auditoria

Apurado senso crítico e analítico e ter experiência em gerenciamento de riscos é uma das características buscadas por grandes executivos

Luiza Belloni Veronesi

Business Executives Listening to Their CEO at a Conference Room Meeting

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SÃO PAULO – Buscar profissionais com apurado senso crítico e analítico e com experiência em gerenciamento de riscos são algumas das características que grandes corporações esperam de um profissional de auditoria. Quase 60% dos empresários brasileiros afirmam que este é o perfil mais desejado. Entre os americanos e canadenses o indicador é de 70%. 

Os dados fazem parte da pesquisa mundial “O Pulso da Profissão”, realizado pelo The IIA Global – Institute of Internal Auditors, que ouviu mais de 1.200 executivos de auditoria de dezenas empresas com faturamentos anuais acima de um bilhão de dólares. Quase 200 brasileiros executivos participaram da pesquisa, dando ao país a segunda posição, atrás somente dos EUA.

Os resultados regionalizados mostram também algumas diferenças de prioridades pelos executivos em cada país. A fraude, por exemplo, mais de 40% dos entrevistados brasileiros apontaram como uma das principais preocupações e pretendem aumentar os investimentos nesta área para 2012, em comparação ao ano passado. A mesma questão é relevante apenas para 27% dos auditores da América do Norte.

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“Os resultados revelam sinais de que o auditor interno necessita se preparar para ser um agente capaz de identificar os rumos a serem seguidos pela empresa e auxiliá-la na tomada de decisões, contribuindo para ganhos e economia de recursos significativos”, comenta o diretor-presidente do IIIA Brasil, (Instituto dos Auditores Internos do Brasil) filiada ao IIA Global, Braselino Silva.

Outras habilidades
A capacitação de informações estratégicas, foi eleita como outra capacidade essencial para os executivos da América do Norte, com 50%; conhecimentos em tecnologia e ferramentas de internet, com 49% e a visão de negócios, é importante para 46% dos entrevistados.