Veja as competências mais valorizadas em estagiários, trainees e aprendizes

Levantamento do CIEE revela os comportamentos e características mais apreciados por recrutadores em um processo de seleção

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Uma recente pesquisa do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) revelou quais são os comportamentos e características mais apreciados por gestores em estagiários, trainees e aprendizes em um processo de seleção.

De acordo com o levantamento, que consultou a opinião de dois mil recrutadores do País, a característica mais valorizada em um candidato a estágio [estudante do ensino médio, técnico, profissionalizante, tecnológico, ou de graduação] é a postura profissional do mesmo, com 32% das menções.

Outras atribuições como a facilidade de adaptação, a proatividade e dinamismo também foram mencionados no estudo representando, respectivamente, 31% e 29,5% das citações.

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Aprendizes e trainees
Com relação aos aprendizes [jovens de 14 a 24 anos, que estão cursando ou tenham completado o ensino médio], a competência comportamental mais cobrada no processo seletivo segue como a adaptação e flexibilidade, com 36,2% das menções.

Na sequência, a comunicação verbal e escrita, bem como a facilidade de trabalhar em equipe é que se destacam – ambas com 32% das citações.

Já quando questionados sobre o que mais procuram na contratação de trainees [jovens do último ano da graduação ou formados até dois anos], a capacidade de análise e resolução de problemas e o planejamento e organização seguiram como as competências mais citadas, com 23,6% e 20,8%.

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A postura profissional, entretanto, apareceu como o terceiro item mais importante em uma contratação, com 19,7%.

Competências ausentes
A pesquisa avaliou ainda as competências que mais faltam entre os candidatos num processo de seleção. De acordo com o estudo, no caso os estagiários, a postura profissional – justamente a mais valorizada – está em falta, com 26% das menções.

Outros comportamentos também ausentes no mercado foram ainda a boa comunicação escrita e oral (25%) e o poder de análise e resolução de problemas (25%).

Já com relação aos aprendizes, a situação foi um pouco diferente.”As dificuldades dos jovens na comunicação escrita e oral foram o itens mais lembrados e foram seguidos, consecutivamente, pela falta de postura profissional e pouco poder de análise e solução de problemas”, detalha a pesquisa.

Por último, apesar de mais experientes, os trainees apresentam problemas no tocante à liderança, na análise e solução de problemas e postura profissional, com 15,9%, 15,6% e 14,9% das citações.